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Gugu na "Fazenda": Apresentador precisa assumir um reality show urgente

Antonio Chahestian/RecordTV
Imagem: Antonio Chahestian/RecordTV

04/12/2017 04h00

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Foi com tremendo dissabor que recebi a notícia de que Gugu Liberato, convocado pela direção da Record para assumir o "Power Couple Brasil" em 2018, negou veementemente a proposta. Segundo Flávio Ricco, o apresentador considera seu programa "muito maior que qualquer formato".

Isso demonstra, no mínimo, um certo desatino entre a visão do grande Gugu e a realidade das coisas. O mundo mudou bastante ao longo dos últimos dez, 15 anos. São raríssimos os casos de artistas que conseguem continuar produzindo conteúdo relevante sem o apoio dos formatos.

Os anos acumulados de bons serviços ao entretenimento nacional colocam Gugu Liberato como um valor inestimável para qualquer reality show. Trata-se de uma situação positiva para todo mundo: o apresentador ganha nova relevância e um formato com sua presença fica enriquecido com dinamismo e sensibilidade.

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A Record tem bons apresentadores em seus quadros, mas parecia aproveitá-los de maneira preguiçosa. Essa mudança de foco para formatos bem resolvidos é uma excelente notícia. Ninguém precisa de 40 programas iguais na grade, mudando apenas o sotaque de quem está contando a história dramática do dia.

E também é uma forma de abrilhantar seus programas com profissionais que tenham perfis relacionados aos seus universos. Gugu Liberato praticamente inventou a maneira como as celebridades são constrangidas em programas como "Power Couple" e "A Fazenda".

Creio que sua abordagem jornalística dos fatos ajudaria a dar um teor ainda mais interesse à experiência. Gugu tem personalidade, e este é um elemento em falta nos realities da emissora.

A experiência com Marcos Mion em "A Casa" aponta para um bom caminho aos apresentadores consagrados em formatos enlatados. É de bom alvitre Gugu abraçar com carinho a oportunidade de entrar no fascinante mundo dos reality shows. Sabrina Sato e Rodrigo Faro também podem ganhar muito caso façam o mesmo.

Precisamos de menos programas de auditório genéricos na tela da TV. Chega de preguiça e arremedos de ideias.

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