Chega ao fim a 16ª temporada de "Grey's Anatomy". O último capítulo vai ao ar nesta quinta nos Estados Unidos (no Brasil, a série é exibida pelo canal Sony, mas com semanas de atraso), depois que a produção teve quatro episódios cortados e as gravações suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus. E falar em um seriado médico em meio a uma crise mundial de saúde parece ser mais relevante do que nunca. Uma situação sem muitos precedentes.
As entrevistas desta reportagem foram realizadas antes de o novo coronavírus se espalhar pelo mundo. Hoje, as palavras ganham um novo significado ao responder a pergunta:
Por que seriados médicos, independentemente da época, são sempre tão bem sucedidos?
A fórmula é antiga e usada desde clássicos como "ER", que estreou em 1994, até séries mais recentes, como "The Good Doctor", que chegou em 2017, e mesmo no Brasil, com "Sob Pressão". Mas existe algo neste universo que, por mais repetido que seja, sempre faz o público a voltar.
Em tempos de isolamento social, em que médicos reais estão se doando na linha de frente, as séries médicas parecem ainda mais inspiradoras.