Shakespeare era 'inegavelmente bissexual', dizem pesquisadores
A sexualidade de William Shakespeare sempre foi alvo de dúvidas. O poeta e dramaturgo, que viveu de 1564 a 1616, é alvo frequente de estudos. Uma dupla de pesquisadores afirma que há indícios inquestionáveis de que o inglês era bissexual.
Segundo o The Telegraph, Stanley Wells e Paul Edmondson são os autores do estudo que será publicado pela Universidade de Cambridge. Eles analisaram 182 sonetos — 154 tradicionais e 28 outros retirados de peças. Entre eles, foram selecionados 27 endereçados a homens, 10 a mulheres e 145 que falavam abertamente sobre "desejo" —, entre eles um muito famoso, o Soneto 18.
"A linguagem sexual em alguns sonetos, que são definitivamente endereçados a homens, nos deixa sem quaisquer dúvidas de sua bissexualidade. Nos anos 1980 virou tendência dizer que ele era gay, mesmo ele sendo casado, com filhos. Alguns destes sonetos eram endereçados a homens e outros a mulheres. Referir-se a ele como bissexual parece uma forma original de falar deste tema", afirmou Edmondson ao jornal.
"Leituras biográficas que entendem erradamente a coleção de Shakespeare como uma coleção única buscam por uma única e determinada narrativa, que, de fato, não existe", escreveram eles no estudo, que será publicado pela editora da Universidade de Cambridge em setembro.
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