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'Dirty Dancing': 6 coisas que uma sequência do filme PRECISA ter

Cena de "Dirty Dancing" (1987) - Reprodução
Cena de "Dirty Dancing" (1987) Imagem: Reprodução

Leonardo Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

17/07/2020 04h00

Uma notícia chocalhou esta semana o coração de fãs de "Dirty Dancing - Ritmo Quente". Segundo o site "Deadline", a atriz Jennifer Grey está escalada para produzir e estrelar um novo filme de dança, que se passará nos 1990 e será assinado pelo estúdio Lionsgate, detentor dos diretos de "Dirty Dancing". O perfil oficial do filme ainda retuitou a notícia, deixando seguidores ainda mais em polvorosa.

Uma sequência de "Dirty Dancing" vem aí?

Isso não foi confirmado oficialmente, mas a chance é grande. Pense: Jennifer Grey tem hoje 60 anos, apenas um pouco mais do que a personagem Baby teria nos anos 1990. Ela será protagonista? Não sabemos. Mas cabe lembrar que esta não seria a primeira sequência da história. Em 2014, "Dirty Dancing 2 - Noites de Havana" contou a origem do primeiro filme, estrelado por Romola Garai e Diego Luna, que decepcionou. Merecemos mais e melhor.

O que o novo filme precisa ter:

1. Uma boa história --afinal, nenhum filme se segura sem isso

E, convenhamos, a do "Dirty Dancing" original é ótima. Durante uma viagem de férias a um resort, a jovem Baby (Grey) entra em um concurso de dança para substituir a parceira de seu "crush" (Patrick Swayze), que havia engravidado de um garçom e recorrido ao aborto clandestino. O filme aborda conflitos de poder e gerações, enquanto fala de família e progressismo. É muito mais que uma história de dança. E queremos isso de novo.

2. Protagonistas com química

Swayze e Grey, que já haviam atuado juntos antes, viviam às turras durante as filmagens de "Dirty Dancing". A série documental "Filmes que Marcam Época", da Netflix, relembra os muitos problemas de relacionamento dos dois, que por pouco não fizeram o filme naufragar. Apesar de tudo isso, essa tensão também serviu como combustível para uma atuação intensa e única, cheia de passivo-agressividade.

Seria pedir demais que tivesse um pouco disto?

3. Uma trilha sonora clássica dos anos 1990

Boa parte do sucesso de "Dirty Dancing", um filme sobre dança que se passa nos anos 1960, deve-se às músicas da época escolhidas na trilha sonora, como "Be My Baby", "Stay" e "In the Still of the Night". Ou seja, precisamos de músicas clássicas, mesmo que sejam da dance music dos anos 1990. Humildes sugestões: "What Is Love" (Haddaway) , "Groove is in the Heart" (Deee-Lite) e "I´m to Sexy" (Right Said Fred).

4. Referências ao original

Adoraríamos ver novamente o resort de Catskills, filmado, na verdade, no hotel Mountain Lake Lodge, no estado da Virgínia, e em um acampamento na Carolina do Norte. Aliás, o lago do filme, onde os protagonistas treinam a famosa coreografia, secou em 2008, mas está começando a se recuperar. Ele poderia voltar a aparecer. Outra coisa que merece retorno: a roteirista Eleanor Bergstein, também conhecida como a Baby original. Homenagem a Patrick Swayze (1952-2009)? Queremos com certeza.

5. Dança, dança e dança

A dança sensual que inspirou o título e o filme "Dirty Dancing" já não causava tanto escândalo assim nos anos 1990, após a popularização dos passos da lambada e do twerk, que inspirou o nosso funk, com seus movimentos muito mais explícitos. Ou seja, os produtores terão que se virar para atualizar —ou não— essa questão importante. Mas o fato é que, se não tiver dança —e muita, muita mesmo—, a nova história tem tudo para decepcionar.

6. E, por último, mas não menos importante, queremos cenas icônicas como esta

Diz aí: você gostaria de assistir a um novo "Dirty Dancing"?

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