Ludmilla nega que nova música seja sobre rivalidade: 'fala sobre união'
Ludmilla explicou, na noite de hoje, o conceito por trás de sua nova música, "Cobra Venenosa". Na web, muita gente atribuiu a canção a uma indireta para sua ex-amiga Anitta.
As duas cantoras trocam farpas nas redes sociais desde o mês passado, quando Ludmilla revelou áudios de Anitta que considerou pejorativos.
Segundo a funkeira, sua nova composição não fala sobre rivalidade, mas sim sobre união. "Eu acho que a gente tem que repensar o conceito de rivalidade feminina. A letra da música, na verdade, fala muito mais da união das mulheres. Tanto que até a personagem que seria a 'cobra venenosa' é chamada para se juntar ao bonde", escreveu em uma postagem no Instagram, mostrando uma foto tirada nos bastidores do clipe, que foi lançado hoje.
"Quando uma outra mulher faz algo que te machuca, te diminui ou faz algo que você acha errado, tem que ser possível a gente falar sobre isso, pontuar e chamar para refletir. Não é porque é outra mulher que não podemos apontar para as contradições e erros. Isso não contribui para a gente melhorar, evoluir", prosseguiu.
Lud continuou sua explicação: "Quando um homem chama a atenção de outro homem, por exemplo, não questionamos se isso é rivalidade masculina. Mas como somos ensinadas que mulheres só podem ser rivais, ficamos apenas nesse lugar. Romper com essa ideia de que crítica entre mulheres é sempre fruto de rivalidade feminina também é importante para uma relação mais verdadeira e saudável entre nós".
"Uma amiga me mandou um texto da atriz Jameela Jamil sobre isso e concordo com ela. Estou querendo muito aprender e, além das coisas que estou lendo e pesquisando, ainda conto com mulheres fodas, como Tia Má, que estão comigo, me ajudando e me dando a mão", finalizou.
Mais cedo, a artista já havia negado que "Cobra Venenosa" seja uma alfinetada para Anitta. Em entrevista ao jornal "O Globo", Lud disse que a sua nova canção foi composta, na verdade, há três anos.
"Ela [Anitta] até tem no celular. Quando a gente se falava, ela pediu todas as minhas músicas 150 [BPM, um subgênero de funk]. A inspiração veio do dia a dia, de tudo que vivo, que vejo e ouço as pessoas reclamarem", disse.
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