Em vídeo, Santoro homenageia artistas brasileiros mortos durante a pandemia
O ator Rodrigo Santoro publicou ontem um vídeo em seu perfil no Instagram homenageando artistas brasileiros mortos durante a pandemia do novo coronavírus.
No vídeo chamado "O Povo Brasileiro", o ator entrelaça nomes de filmes nacionais para contar o que estamos vivendo hoje, no contexto pandemia. Ele cita títulos como "Abril Despedaçado", "O Invasor", "Cidade de Deus", "Central do Brasil", "A Vida Invísivel", "Ilha das Flores", entre outros.
"Esses filmes representam parte da identidade brasileira. Não caberiam todos aqui. Foram feitos por nós para que o mundo pudesse testemunhar. Artistas, técnicos, produtores, músicos que cuidam das trilhas, enfim, tantos brasileiros contribuindo para escrever a nossa história ao longo do tempo. E isso ninguém vai poder apagar", escreveu o ator.
A publicação foi feita um dia após mais de 500 artistas e profissionais do setor assinarem um manifesto contra a secretária de cultura Regina Duarte afirmando que ela não representava a categoria.
Ao final do vídeo, aparecem os nomes do desenhista Daniel Azulay, da atriz Daisy Lúcidi, do músico Ciro Pessoa, do cantor e compositor Aldir Blanc, cujas mortes ocorreram em decorrência da covid-19, e ainda do escritor Rubem Fonseca, do cantor Moraes Moreira e do ator Flávio Migliaccio, cujas mortes não tiveram relação com a doença.
Assista ao vídeo abaixo:
11 Comentários
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Maravilhoso
Achincalhar a atriz Regina Duarte é exemplo da crença política acima da arte, que essa classe tanto cultua. Pedem o fim da discriminação, mas discriminam. Pedem a extinção do preconceito, mas são preconceituosos. Exigem liberdade de expressão, mas ignoram os limites do mútuo respeito. Ainda bem que 512 artistas afirmam que Regina Duarte não os representa. É uma minoria que politizou a arte para obterem o ganho fácil através da lei Rouanet. São artistas que, diferente dos microempresários, não tem competência para investir seu capital no seu negócio por ser muito arriscado. Fazer o que se quer com o dinheiro alheio é típico dos malandros.