Deborah Blando abandona vaidade em centro budista: 'Não tenho mais botox'
Deborah Blando está passando por um dos processos de transformação interior mais íntimos de sua vida, aos 51 anos. Morando em Ulverston, na região de Cumbria, no norte da Inglaterra, há seis meses, a cantora deixou Florianópolis, com seus dois cães, para ingressar no curso de formação de professores de budismo e meditação do Manjushri Kadampa Meditation Center.
"Sempre tive esse sonho de morar aqui no. Já morei em outras comunidades budistas, mas está sendo especial. Ingressei em um curso disponibilizado para todas as pessoas do mundo onde só 34 pessoas seriam escolhidas para estudar e serem professores. E eu fui uma delas. Estou bem feliz", contou ela ao UOL.

Com produção musical de Leo Casper, que também trabalhou no single "One Truth", a nova faixa foi inspirada na visão budista da atual situação mundial. A letra teve influência nos ensinamentos do guia espiritual Geshe Kelsang Gyatso, um renomado mestre, monge budista e fundador da Nova Tradição Kadampa.

Deborah gravou um videoclipe para canção com a intenção de levar uma mensagem de esperança às pessoas a respeito da covid-19 e enaltecer o incansável trabalho dos profissionais de saúde. A produção mostra imagens de diversas cidades vazias, além de filmagens de hospitais.
Sem fins lucrativos, o trabalho gravado no no Templo pela Paz Mundial, terá todos os direitos revertidos para o projeto internacional de construção de templos Kadampas pela paz mundial.
"Quero dividir essa fé com as pessoas. Esse vídeo mostra pessoas no caminho da iluminação, que fazem atos heroicos. Essa música fala sobre todos esses seres iluminados. Nós temos que pensar que vai ficar tudo bem e cuidar um do outro", acredita.

A única coisa que ela tem se esforçado para abandonar é a vaidade. "Não tenho mais obsessão com meu visual. Não tenho mais botox, minhas raízes brancas do cabelo estão aparecendo e está tudo bem. Quando a gente vai aprendendo a se aceitar, a gente é tão mais feliz. É outra realidade quando a gente se aceita. A prática do contentamento é muito boa", justifica.

"Não pretendo voltar para o Brasil tão cedo. Trouxe meus dois cachorros e um está mais velhinho, fica complicado de viajar. Eu ainda não sei o que o monge tem de planos para mim quando acabar o curso. Mas o Brasil não está nos meus planos de residência fixa. Posso visitar, fazer algum trabalho, dar algum curso budista. Ainda não sei", conclui.
86 Comentários
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Entendo,e até respeito sua opinião, mas 04 anos é muito, e muitas coisas podem acontecer,_(a pandemia não nos deixará esquecer jamais que o tempo é realmente o senhor dominador)_eu pelo que consegui entender ela está justamente procurando mudar o modo de vida,isso inclui ações, atitude, e mais ninguém deve ser obrigado a nada,vai saber se passaram a mensagem correta,será?
Buda tá vendo sua vaidade em dar entrevistas, em relacionar cabelo branco com vaidade... esperamos ver sua careca em breve, como o da Monge Cohen.