Bafta: Pitt zoa príncipe Harry e Phoenix ataca racismo em discurso
Resumo da notícia
- Brad Pitt e Joaquin Phoenix se destacaram com discursos no Bafta
- Pitt disse que vai batizar sua estatueta de "Harry", se referindo ao príncipe
- "Vou levá-la comigo para os EUA", brincou
- Já Phoenix atacou racismo da premiação, que só indicou atores brancos
- "As pessoas só querem ser reconhecidas por seu trabalho", disse
A noite do Bafta, principal prêmio da indústria cinematográfica britânica, foi marcada por grandes discursos. Brad Pitt (que venceu melhor ator coadjuvante por Era Uma Vez em... Hollywood) e Joaquin Phoenix (que levou melhor ator por Coringa), particularmente, se destacaram.
Pitt nem mesmo precisou comparecer à cerimônia para levar a plateia ao riso, mandando sua colega de elenco Margot Robbie para ler um discurso preparado por ele e aceitar a estatueta.
"Ei, Grã-Bretanha, eu ouvi dizer que você acabou de ficar solteira", brincou ele, se referindo ao Brexit, separação do país da União Europeia. "Bem-vinda ao clube, e espero que o acordo de divórcio corra bem".
Depois de agradecer ao diretor Quentin Tarantino, ele também revelou que vai batizar a sua estatueta de "Harry". "Estou ansioso para levá-la de volta aos EUA comigo", completou, brincando com o afastamento do príncipe Harry da família real e sua mudança para a América do Norte.
Papo sério
Em contraste com o discurso descontraído de Pitt, Joaquin Phoenix resolveu "falar sério" ao aceitar o prêmio de melhor ator. O astro de Coringa abordou as acusações de racismo contra a academia do Bafta, que só indicou atores brancos em 2020.
"Eu me sinto mal por perceber que tantos atores [não-brancos] não têm as mesmas oportunidades e privilégio que eu tenho", comentou. "Esta indústria está mandando uma mensagem clara para as pessoas de cor, dizendo que elas não são bem-vindas aqui".
"Ninguém quer tratamento preferencial", opinou ainda. "As pessoas só querem ser reconhecidas por seu trabalho".
Phoenix admitiu que ele mesmo é "parte do problema". "Precisamos trabalhar duro para entender de verdade o racismo sistêmico... as pessoas que se beneficiaram disso por muito tempo precisam fazer isso. É nossa responsabilidade", completou.
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