Elsa era vilã, e Olaf nasceu como molde de exército em Frozen, diz diretor
Mais de 3.000 pessoas que passaram a noite no estacionamento do São Paulo Expo puderam acompanhar nesta manhã, em primeira mão, a exibição de Frozen 2 no Auditório Cinemark, o mais disputado da CCXP (Comic Con Experience).
Além de assistirem à íntegra do filme quase um mês antes do grande público (a estreia no Brasil será em 2 de janeiro), os fãs das produções da Disney puderam ainda ouvir algumas curiosidades de bastidores de uma das animações mais bem-sucedidas do estúdio com a presença do diretor Chris Buck e do produtor Peter Del Vecho.
O diretor e o produtor falaram sobre o surpreendente final do filme (que não revelaremos aqui), e garantiram que foram as próprias personagens que os levaram a seguir àquele caminho. "Esse segundo filme de Frozen é sobre intuição. Fizemos testes psicológicos nas personalidades de Anna e Elsa e concluímos que o final que escolhemos é o que fazia mais sentido para elas", comentou Peter Del Vecho.
Chris Buck, que dirigiu os dois filmes ao lado de Jennifer Lee, confessou ainda que a última cena do filme, com Elsa, é a sua favorita. "Meus olhos sempre ficam marejados quando vejo a expressão dela", disse o diretor.
Entre outras curiosidades, Peter e Chris voltaram ao primeiro filme para lembrar como a jornada de Anna e Elsa poderia ter sido diferente. "Esse segundo filme é certamente mais emotivo. Lembro que no primeiro filme Elsa seria uma vilã e teria um exército de bonecos de neve".
Curiosamente foi nessas circunstâncias que nasceu o alívio cômico do filme: Olaf. O boneco de neve foi criado apenas como um molde para os gigantes que fariam parte do exército da Rainha de Arandelle, mas a equipe do filme se encantou com o personagem, que acabou ficando, e ganhando mais destaque.
Outra curiosidade decidida ainda no primeiro filme e que ajudou bastante nos moldes do segundo foram os laços de família das duas principais personagens. "Originalmente elas não eram irmãs, eram apenas duas mulheres fortes, mas a partir do momento que transformamos elas em irmãs foi aí que entrou o vínculo emocional. Sempre que a história se afastava de Elsa e Anna, sabíamos que aquele não era o caminho", contou o diretor.
Fora das telas, a relação familiar também ajudou a construir a continuação de Frozen. "Nós temos filhos que nesse período foram para a faculdade. Pensamos muito nessa época, nesse chamado da vida. Você vai ouvir esse chamado?", questionou Peter Del Vecho. A equipe ainda fez viagens de estudo para a Noruega, Finlândia e Islândia. Já o outono foi propositalmente escolhido como a estação do novo filme por ser uma época de mudanças.
Na nova animação, que já estreou lá fora e chega ao Brasil em 2 de janeiro, as irmãs Elsa e Anna deixam o reino de Arandelle e se embrenham em uma misteriosa floresta para descobrir mistérios do passado de sua família.
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