Robert Evans, produtor de O Poderoso Chefão e Chinatown, morre aos 89
Robert Evans, o produtor e chefe de estúdio que ajudou a Paramount a escapar da falência nos anos 1960 e 1970 ao dar o sinal verde para clássicos como O Bebê de Rosemary, O Poderoso Chefão e Chinatown, morreu aos 89 anos. A informação é do The Hollywood Reporter.
Detalhes sobre a morte de Evans não foram revelados, por enquanto. O produtor se tornou chefe de produção da Paramount em 1966, aos 36 anos, e em quase uma década no cargo fez o estúdio passar do último lugar para o topo das bilheterias norte-americanas.
Outras obras de sucesso que contaram com a mão firme de Evans foram Um Estranho Casal (1968), Bravura Indômita (1969), Um Golpe à Italiana (1969), Love Story: Uma História de amor (1970) e Ensina-me a Viver (1971).
Depois de deixar a Paramount, ele seguiu produzindo títulos por conta própria em Hollywood. Desta fase, destaque para Maratona da Morte (1976), Cowboy do Asfalto (1980), Popeye (1980), O Fantasma (1996) e Como Perder um Homem em 10 Dias (2003).
Apesar de vários dos longas que ajudou a produzir serem indicados ao Oscar, o trabalho de Evans como executivo da Paramount frequentemente significava que seu nome não aparecia nos créditos oficiais das indicações.
Como resultado, a única indicação oficial de Evans ao prêmio da Academia foi por Chinatown, clássico dirigido por Roman Polanski e protagonizado por Jack Nicholson.
Evans também foi casado sete vezes, incluindo com as atrizes Ali MacGraw (estrela do seu Love Story) e Catherine Oxenberg (Dinastia), além da ex-Miss America Phyllis George. Nenhum dos casamentos durou mais do que três anos, e sua relação com Oxenberg terminou após uma semana.
Em 1994, o produtor lançou sua autobiografia, intitulada The Kid Stays in the Picture. Em 2002, o livro virou documentário, lançado no Brasil com o título O Show Não Pode Parar.
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