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Rock in Rio: King Crimson estreia deslocado, com menor público do palco Sunset

Leonardo Rodrigues

do UOL, no Rio de Janeiro

06/10/2019 22h16

A banda britânica King Crimson, ícone do rock progressivo, fez na noite deste domingo sua estreia no Rock in Rio. Com um som que difere do que foi apresentado por outros músicos durante todo o festival, King Crimson trouxe sua mistura de jazz, new wave, heavy metal e folk ao Palco Sunset. Um show experimental que, sem dúvida, agradou aos fãs e também amantes de música.

A atual turnê comemora os 50 anos de carreira do grupo. Antes de tocar na Cidade do Rock, os músicos britânicos passaram por São Paulo e se apresentaram no Espaço das Américas, na sexta-feira (4).

Tocando para um público pequeno no Rock in Rio - o menor no palco Sunset entre as atrações principais de todo festival - a banda entregou rock progressivo, experimental e clássicos de quando o punk rock era apenas um brilho nos olhos de Joe Ramone.

Perdendo em quórum, a banda foi compensada por uma plateia atenta e interessada, com pouquíssimos celulares em punho - em SP, eles haviam banido os aparelhos.

O que é um show do King Crimson: três baterias, o líder e guitarrista Robert Fripp escondido atrás de uma delas, assim como o baixista Tony Levin e o vocalista Jakko Jakszyk, e um público mais velho, com muita gente entre 40 e 50 anos. King Crimson se apresentou deslocado no Rock in Rio, encerrando a programação do palco Sunset.

Hoje é o último dia do Rock in Rio 2019. Além dos Paralamas e Nickelback, as bandas Imagine Dragons e Muse se apresentam no palco Mundo. O Terno e Capitão Fausto abriram os shows no palco Sunset, seguidos por Melim & Carolina Deslandes. São 14 horas de shows por dia, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, com nove palcos e espaços, além da programação nas arenas.