Louis Tomlinson fala da morte da irmã: "A m... mais sombria com que lidei"
Louis Tomlinson abriu o jogo sobre os maus momentos que passou nos últimos anos, que abalaram um momento delicado de sua carreira, em que se lançou como artista solo, após o anúncio da pausa do One Direction. As mortes da mãe por leucemia, em 2016, e da irmã por overdose acidental, em março, o fizeram ver um "lado sombrio", do qual hoje ele diz ter tirado forças para retomar sua vida.
"Todo esse lado sombrio que passei, parece estúpido dizer, mas me deu forças em todos os outros lados da minha vida, porque essa é a merda mais sombria com que eu jamais terei de lidar. Então, para todo o resto, não é que seja mais fácil ou menos importante, mas no quadro mais amplo você vê melhor como as coisas estão", disse ele, ao The Guardian.
Sobre a mãe, ele disse que a morte dela afetou suas composições. Eles eram muito ligados. "Depois de perdê-la, toda canção que eu escrevia parecia faltar significado. Eu senti que, como compositor, eu não ia ir adiante até que escrevesse uma música como aquela". Ele se refere a Two of Us, que teve o refrão trazido por dois compositores com quem ele trabalha. "É a canção que eu sempre quis ter escrito. Coloquei meu toque pessoal nos versos. Foi um momento real de luto e também parte do meu processo criativo, porque parecia ter algo me segurando."
A tudo isso, se somou as dificuldades de Tomlinson ver o One Direction entrar em um hiato, em 2015. Ele conta ter demorado a se encontrar como compositor. "Eu não estava cantando muito, não era o frontman. Eu pensei: 'Como fazer melhor, como faço algo comigo mesmo, uma identidade?'. O hiato da banda me abalou. Não estava pronto pra isso. Eu achava que estava virando um compositor melhor, um cantor, um artista mais confiante e, de repente, quando achei que estava chegando naquele 'momento'...".
No dia do último show, ele e Niall Horan sentaram juntos "e choramos um pouco, porque foi uma grande jornada o que passamos. Por mais que você se prepare, é outra coisa na hora que acontece", disse o cantor. Ele conta que achou que a pausa seria algo empolgante. "Mas não foi. Minha vida ficou muito normal, vinda de uma vida de pura loucura". A fase de estranheza durou seis meses.
"Eu apenas continuo indo, não sei se é por ter crescido com influência da minha mãe, mas tenho o luxo de sempre ver o copo meio-cheio, não importa o que aconteça. Não há tempo de ficar lamentando por mim mesmo, eu fui ao fundo do poço e sei que não importa o que aconteça, nada será mais pesado que isso. Então, eu viro algo sombrio em algo que me faz mais forte", diz Tomlinson.
Apesar disso, ele e os companheiros ainda tem uma boa amizade e ele fiz que confia em um retorno. "Não trocamos mensagens todo dia, mas temos essa parceria de irmãos, que nunca vai acabar. Tivemos essas experiências juntos que ninguém mais teve".
Atualmente Tomlinson promove o single Kill My Mind, lançado neste mês, e já está em processo de elaboração de um álbum, que chega em 2020.
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