Ator de A Hora do Pesadelo 2 lança documentário sobre homofobia no filme
"A Hora do pesadelo 2: A Vingança de Freddy" tinha de tudo para ser o filme que alavancaria a carreira de Mark Patton, mas o filme foi um fracasso nas bilheterias e o protagonista do filme teve sua carreira destruída.
Lançado em 1985, o longa é considerado "o filme de terror mais gay de todos os tempos". Como é de se esperar, isso não foi bem recebido na época por conta da epidemia de AIDS que assolava o mundo.
Assim, as aspirações hollywoodianas de Patton, que assumiu sua homossexualidade pouco tempo depois, foram enterradas.
Agora, mais de 34 anos depois da estreia do filme, Patton lança um documentário que narra sua versão dos fatos.
O filme "Scream, Queen! A Nightmare on Elm Street" (Grite, Rainha! Um pesadelo na Rua Elm, em tradução livre), que faz uma referência ao título original do filme de terror, traz detalhes das discussões que Mark Patton travou com o roteirista David Chaskin nos bastidores da produção.
Na época do lançamento, tanto Chaskin quanto o diretor Jack Sholder foram acusados de terem criado uma história gay. Para se defender, o roteirista afirmou que a culpa era de Patton por ser "extremamente gay". Anos depois, Chaskin admitiu que o filme é "homoerótico".
O documentário traz entrevistas com pessoas que estavam nas filmagens, inclusive o próprio Freddy Krueger original, o ator Robert Englund.
Após o fracasso do filme, Patton se isolou de Hollywood e recusou todos os convites para filmes que recebeu. Ele se tornou um designer de interior e vive no México com seu marido.
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