Rodolfo, ex-Raimundos, diz que Bolsonaro é "meio chucro", mas defende governo
Ex-vocalista do Raimundos, Rodolfo Abrantes, hoje com 46 anos, falou sobre política e elogiou o presidente Jair Bolsonaro, a quem disse ver como a figura de um "paizão". "Aquele cara que é meio chucro, que é meio grosso, mas é aquilo ali. Então, eu tenho bons olhos."
Rodolfo foi entrevistado pelo canal do Youtube Abundante Vida - da igreja que leva o mesmo nome -, em Londres, e falou sobre sua transformação de vida nos últimos anos e entrou também em temas políticos, criticando o PT e mostrando ter boas esperanças com o atual governo.
"Cara você pega uma casa abandonada na mão de bandidos, e deixa assim por longos e longos? Tem muita coisa pra você consertar. Então, você assume a direção dessa casa e não é de uma hora pra outra que ela vai ficar linda. Tem muito trabalho. Eu não me admiro nada se esse novo governo levar os quatro anos que tem só pra começar a desfazer a bagunça que foi feita. É muito fácil jogar toda a culpa no PT e dizer que a sua administração arruinou o Brasil. O Brasil vem sendo arruinado desde a sua descoberta, e o PT, eu acho que chegou num ápice", opinou o cantor, que diz que tinha como preocupação "não ver o PT ser eleito de novo".
Sobre Bolsonaro, disse não conhecer pessoalmente, mas fez elogios. "Eu percebo uma firmeza de convicção. Assim, quem conhece o presidente pessoalmente - eu não o conheço - mas eu conheço muitas pessoas que o conhecem, dizem que ele é um cara extremamente simples, acessível e que você não tem surpresa com ele. Ele é exatamente aquilo ali".
"Então é assim, aquela figura do paizão. Aquele cara que é meio chucro, que é meio grosso, mas é aquilo ali. Então, eu tenho bons olhos. Eu creio que o Brasil, de certa forma, removeu um trono de iniquidade na nação, e só por isso a nação já é abençoada. E agora é orar para que ele dê os passos certos, né? ", adicionou Rodolfo.
Rodolfo explicou seu atual momento, em que se diz privilegiado de escrever músicas que tocam de crianças a adultos, após anos de sucesso no Raimundos. "Nos meus 20 e poucos anos eu tive o privilégio de tocar o coração de uma geração, e eu fiz isso do jeito que eu quis. Até que o Senhor me achou e você pensa: 'Ok, o meu tempo passou'. E de repente vem Deus e me dá oportunidade de fazer isso de novo. (...) Pra mim, é um milagre."
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