Criador do Fyre Festival é condenado a pagar R$ 11 milhões para investidores
Billy McFarland, a mente por trás do fiasco Fyre Festival, terá que pagar US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 11 milhões) ao fundo de investimento EHL. As informações são do TMZ.
A EHL entrou na justiça contra o fraudulento empreendedor em abril de 2017, três semanas após o Fyre Festival naufragar por falta de estrutura, comida, água e atrações. O fundo emprestou dinheiro para McFarland, na época em que o empresário recorreu a inúmeras empresas para conseguir recursos para o evento.
Segundo o TMZ, a EHL ganhou a ação porque McFarland nem chegou a responder o processo. Atualmente, ele cumpre seis anos em uma prisão federal por fraude.
O criador do festival terá que pagar US$ 2,8 milhões, mais 30 por cento de juros e o custo com os advogados da EHL, o que deve passar da casa dos US$ 3 milhões.
O Fyre Festival deu o que falar em 2017, mas não porque alguém se divertiu lá. Promovido por celebridades, como as modelos Kendall Jenner, Bella Hadid, Alessandra Ambrósio e Hailey Baldwin, o festival de música foi anunciado como uma festa de alto padrão que seria realizada durante dois fins de semana em abril e maio em uma ilha paradisíaca nas Bahamas.
Os pacotes, que custavam até US$ 100 mil, prometiam acomodações de luxo e "o melhor da comida, da arte, da música e das aventuras" na ilha caribenha. Entre as atrações musicais prometidas estavam os grupos blink-182 e Major Lazer.
O Fyre Festival virou tema agora de dois novos documentários, sendo que "Fyre: O Grande Evento que Nunca Aconteceu" já está disponível na Netflix.
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