Por que Sandra Oh e Andy Samberg não vão falar de política no Globo de Ouro
O Globo de Ouro, a primeira grande premiação do ano, acontece neste domingo (6) em Beverly Hills. E - se depender de seus apresentadores - deve ser bem menos politizada que suas edições anteriores.
Em um bate-papo informal publicado pelo The Hollywood Reporter, Sandra Oh e Andy Samberg deixaram bem claro que não pretendem tocar no tema política. Mas também não têm como proibir que outras pessoas falem dele.
"A função de um apresentador é estar lá para apoiar os indicados e aqueles que queiram usar o espaço para falar o que bem entenderem", diz Sandra Oh, ela mesma concorrendo a mais uma estatueta como melhor atriz de série dramática em "Killing Eve". "Eu realmente acho que tocar nesse assunto [política] não é a função dos apresentadores. Porém, temos que deixar à vontade quem queira falar."
"Não é questão de ignorar o assunto, mas já passamos tanto tempo diariamente debruçados nessas coisas depressivas que estão acontecendo pelo mundo", completa Andy Samberg sobre o tom mais leve que pretendem adotar na cerimônia que premiará os melhores do cinema e da TV. "É claro que precisamos prestar atenção nisso [política], mas também há muito poder em ser otimista e festivo em tempos difíceis", acredita o comediante.
O improviso, no entanto, não deve ficar de fora. É a primeira vez que eles trabalham juntos na função que Andy já conhece muito bem. A dupla se destacou ao apresentar junta uma das categorias do Emmy no ano passado e fazer uma brincadeira com a gafe do Oscar.
A atriz aclamada por "Grey's Anatomy" e, mais recentemente, "Killing Eve" experimenta agora comandar o show completo. O comediante - cria do "Saturday Night Live" - já esteve no posto no MTV Movie Awards, Spirit Awards e no Emmy.
O foco deve ficar, além das piadinhas, naquela que é considerada a parte boa da festa. A diversidade. Bem longe das ideias e dos problemas envolvendo o presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
"Quero focar na mudança real. As pessoas podem até ridicularizar Hollywood - e há muito a ridicularizar, com certeza - mas também fazemos cultura", reflete Sandra.
"Quantos zilhões de pessoas viram 'Pantera Negra' e 'Podres de Ricos'? Isso muda as coisas", acrescentou - destacando a representatividade negra e asiática na indústria cinematográfica, um assunto que ela pode falar com propriedade.
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