Priscila Tossan salvou o "The Voice Brasil" da chatice, mesmo fora da final
A 7ª temporada do "The Voice Brasil" consagrou Léo Pain como vencedor, mas quem realmente garantiu que o programa brilhasse foi Priscila Tossan. A cantora virou a menina dos olhos dos técnicos Carlinhos Brown, Lulu Santos, Ivete Sangalo e Michel Teló, além de ser a responsável por garantir a melhor parte do reality, seja nas críticas quanto nos elogios.
Com uma fórmula que já demonstra sinais de cansaço, o "The Voice" achou na carioca de 28 anos uma chave para ter o seu nome sendo debatido no dia seguinte. Perto de inúmeras apresentações comuns, o estilo "carioquês" de cantar e uma sintonia moderna com Jorge Ben Jor e Wilson Simonal foram fundamentais para alavancar o interesse pelo reality global e as discussões nas redes sociais.
Desde sua primeira performance no programa, uma interpretação cadenciada de "Ainda É Cedo", da Legião Urbana, Priscila virou aquela cantora do ame ou odeie. Há quem reverencie seu estilo singular, tanto na forma de vestir quanto no jeito de se portar no palco, enquanto outros criticam sua dicção e não veem nada demais nela.
Por boa parte do "The Voice", o público esteve ao lado dela. Priscila deu passos largos no reality com o apoio popular, que ruiu nas quartas de final após interpretar o clássico infantil "O Sapo Não Lava o Pé" para o reggae. A escolha da música foi vista por muitos como um deboche da candidata, que, teoricamente, já sabia que iria ganhar o programa. Os fãs da carioca, por outro lado, apoiaram o lado brincalhão e gostaram da novidade.
A surpresa
A prova de que o apoio popular estava abalado veio na semifinal, quando Priscila perdeu para Isa Guerra, mesmo ganhando o voto de Lulu Santos para passar à decisão. O choque foi gigante, tanto para os técnicos -- que correram para abraçar a candidata eliminada, deixando a classificada às moscas -- quanto para a própria Isa, que não esperava o resultado.
Em questão de minutos o Twitter já tinha a "#Priscila" entre os assuntos mais comentados. "A glória é de Deus, sempre. E obrigada minha mãe, minha referência. Só isso", disse Priscila, visivelmente abatida, antes de deixar o palco.
Mesmo concordando ou não com o estilo de Priscila, é inegável a importância que ela teve para a 7ª temporada do "The Voice Brasil". As novidades instituídas pela produção, como o péssimo "Botão Bloqueio", só serviram para confundir os técnicos e não renderam nenhuma "rixa" interessante.
Outro tiro no pé foi a inclusão de mais um programa durante a semana, dando espaço para apresentações tediosas que poderiam facilmente ser apagadas caso seguisse a fórmula de uma edição semanal.
Um recurso que o reality global poderia explorar era dar mais ênfase aos bastidores, não deixando apenas a apresentação crua para o público. É muito comum, principalmente na Fase das Batalhas, que uma disputa boa intercale com outras duas sem graça, deixando o programa irregular e determinando o desinteresse do espectador.
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