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Polícia diz que e-mails enviados por vítimas a Weinstein não provam inocência

Harvey Weinstein chega à corte dos EUA para se declarar inocente da acusação de estupro - Eduardo Munoz Alvarez/AFP
Harvey Weinstein chega à corte dos EUA para se declarar inocente da acusação de estupro Imagem: Eduardo Munoz Alvarez/AFP

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

04/08/2018 08h55

A defesa de Harvey Weinstein entraram nesta semana com um pedido na Suprema Corte de Nova York pedindo autorização para divulgar cerca de 40 e-mails trocados entre Weinstein e uma das mulheres que o denunciou por assédio sexual. De acordo com a defesa, os e-mails ajudariam a inocentar o ex-produtor.

Porém, de acordo com uma reportagem publicada pelo site TMZ, policiais de Nova York disseram que esses e-mails não seriam suficientes para absolvê-lo. De acordo com fontes ouvidas pelo TMZ, "uma vítima de estupro pode escrever uma carta de amor para o seu estuprador, do mesmo jeito em que esposas ou namoradas estupradas pelos companheiros ainda continuam com eles".

De acordo com o site, os e-mails que Weinstein teria recebido de sua acusadora não menciona nada sobre o estupro e que, se ela tivesse mencionado alguma relação sexual, aí sim, poderia ajudar Harvey Weinstein a se defender, alegando que a relação foi consensual.