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Madonna promete novo disco para este ano e diz que Lisboa a influenciou

Madonna para Vogue Itália - Reprodução/Instagram
Madonna para Vogue Itália Imagem: Reprodução/Instagram

Maurício Dehò

Do UOL, em São Paulo

01/08/2018 11h32

A rainha do pop, Madonna, deu uma data para seus fãs aguardarem por seu novo álbum. Em entrevista à "Vogue Italia", a cantora afirmou que tem um disco de inéditas sendo finalizado e que ele sai até o fim do ano.

Comemorando 60 anos em 16 de agosto, ela deu entrevista à revista falando de sua vida em Lisboa e de música.

"Eu acabei de me reunir com muitos músicos realmente fantásticos e nós trabalhamos com esses músicos para meu novo álbum, então, Lisboa vai influenciar nesta música e neste trabalho", disse ela, na entrevista reproduzida pela "People".

"Como seria diferente? Não vejo como poderia ter passado este ano lá, sem que essa cultura entrasse em mim", explicou.

Madonna tem aproveitado inclusive a vida noturna de Lisboa. Seu local preferido é o Tejo Bar, em que pode até tocar piano sem ser incomodada - o UOL esteve nele em junho, leia mais.

Madonna, a "soccer mom"

Madonna falou também da sua vida como “soccer mom”, um termo em inglês para as mães que participam ativamente da vida dos filhos e os levam para atividades como jogar futebol.

“Qualquer mãe assim sabe que requer que você abdique muito de sua vida, porque as coisas mudam de fim de semana para fim de semana – às vezes eles estão comigo na cidade, às vezes não, então nunca sei o que vai acontecer no fim de semana antes de quinta ou sexta-feira. É impossível fazer planos, então às vezes você se sente injusto com os filhos ou com você mesmo”.

Os mais velhos de Madonna, Lourdes Leon, 21, e Rocco Ritchie, 17, não moram mais com a mãe. Ela vive com os mais novos, David e Mercy James, de 12, e Estere e Stella, de cinco. A família conseguiu fixar residência em Portugal, depois de passar por outras três cidades, todas com academias de futebol para seus filhos tentarem a sorte com a bola nos pés.

“É incrível como eles são resilientes e como abraçam a tudo: música, dança, futebol e outros esportes. Essas coisas os conectam. Eles aprenderam português fazendo essas coisas, e não sentando em uma sala de aula. Foi mais divertido, interativo.”

Sobre o futuro, ela diz que não pressiona os filhos a seguirem sonhos nas artes ou esportes. "Só quero que sejam bons seres humanos, que tratem bem outras pessoas, com respeito, independentemente de cor, religião e gênero. Isso é o mais importante. Se eles forem o próximo Picasso ou Cristiano Ronaldo, isso é só a cereja do bolo."