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Polícia reabre caso de homicídio de Tupac após confissão de suspeito

O rapper americano Tupac Shakur (1971-1996) - Divulgação
O rapper americano Tupac Shakur (1971-1996) Imagem: Divulgação

Caio Coletti

Colaboração para o UOL

05/07/2018 11h30

O caso de assassinato de Tupac Shakur foi reaberto pela polícia de Las Vegas, nos Estados Unidos, após um suspeito confessar sua parte na morte do rapper em entrevista para a série de TV "Unsolved: The Tupac and Biggie Murders".

Após o produtor da série documental, Kyle Long, ter criticado publicamente a polícia pela falta de ação no caso, o departamento enviou uma nota oficial à revista "Billboard" comunicando a reabertura do caso.

"Estamos cientes das declarações feitas em entrevista sobre o caso de Tupac. Como resultado dessas declarações, passamos os últimos meses revisando inteiramente o caso. No entanto, as reportagens que indicam que estamos prestes a fazer uma prisão estão incorretas. Por enquanto, esse segue sendo um caso de homicídio em aberto", diz o comunicado.

O suspeito Duane Keith Davis, conhecido como Keefe D, afirmou ter resolvido admitir sua parte no crime após ser diagnosticado com câncer terminal. "Eu era um chefão do crime em Compton, um traficante de drogas, e sou o único que pode contar a história da morte de Tupac", comenta ele na minissérie.

"Eu estava no carro de onde vieram os tiros que mataram Tupac. Eu sei quem apertou o gatilho. Não posso nomear o atirador, porque esse é o código das ruas", diz a seguir.

O rapper foi baleado em 7 de setembro de 1996, e morreu no hospital seis dias depois.