Após admitir plágio, Iron Maiden é processado por créditos de cinco músicas
O Iron Maiden fez recentemente um acordo com o representante de Brian Quinn, da banda Beckett, para pagar 620 mil euros (R$ 2,7 mi) por ter plagiado versos de uma canção. Agora, a banda volta a ser cobrada na Justiça, mas por não dar créditos em cinco faixas de seus dois primeiros álbuns.
Barry McKay, que ganhou o primeiro caso, agora representa o ex-vocalista do Iron Maiden Dennis Wilcock, que reclama não ter sido creditado por criar letras da Donzela de Ferro e, consequentemente, ter perdido a chance de coletar royalties. Ele cantou na banda antes do primeiro disco, entre 1976 e 1978.
Terry Wilson-Slesser, do Beckett, também acusa o baixista Steve Harris e o guitarrista Dave Murray de usar trechos de letras que ele ajudou a criar, em "Hallowed Be Thy Name".
A estimativa da defesa é de que as cinco faixas possam render mais de 2 milhões de libras (R$ 10 milhões), segundo o site “The PRP”.
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Wilcock diz ter escrito letras em quatro músicas do primeiro disco do Iron Maiden – álbum que leva o nome da banda: “Prowler“, “Charlotte The Harlot“, “Phantom Of The Opera” e “Iron Maiden“. Ele ainda diz ter escrito “Prodigal Son”, do segundo disco, “Killers”. A banda nega as acusações.
No caso anterior, a música com plágio era um dos clássicos do Maiden: “Hallowed Be Thy Name”, tocada em quase todos os shows da banda. Ela tem trechos muito semelhantes a "Life's a Shadow", da banda Beckett, em 1974.
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