Sandy e Júnior dizem que fim da dupla mexeu com amizade, mas descartam voltar
Depois de mais de dez anos, Sandy e Junior se sentaram lado a lado para uma entrevista. Eles foram entrevistados pelo programa Altas Horas, e falaram da separação -- uma decisão corajosa, de acordo com eles --, das intenções de voltar e do legado que deixaram.
Sem apresentação musical, eles participaram do quadro de entrevistas "Linha do Tempo e disseram que voltarem a serem vistos juntos não foi falta de convite: "A gente já teve diversos e nunca aceitou [dar entrevista]. Não dava pra deixar essa oportunidade passar, porque não tinha lugar melhor para a gente fazer isso", disse Júnior, a Serginho Groisman.
"A separação fez bem a para a gente como irmãos. Ficamos mais próximos", adicionou Sandy. Mas ela deixou claro que não tem intenção de retomar a dupla. "Eu não tenho essa oportunidade há muito anos de dar uma entrevista ao lado dele. Por mais que a gente não tenha a intenção de voltar a dupla, a gente é irmão. Adoro celebrar esses 17 anos que a gente esteve um ao lado do outro, profissionais."
Os irmãos explicaram que a decisão foi natural, e que no olhar de cada um já havia uma resposta. "A gente estava fazendo sucesso. Foi uma decisão corajosa", lembrou Sandy. Júnior complementou: "Foi uma coisa por olhar. Ficou todo mundo com a cara branca."
“Desde o dia em que decidimos terminar a carreira em dupla, demoramos um mês para comunicar para a galera, para termos certeza de que não era um sentimento passageiro”, adicionou Sandy.
Bullying
Os cantores disseram que serem filhos de Xororó abriu muitas portas, mas que trabalharam muito e passaram a andar com as próprias pernas. "Foi um sucesso muito rápido no primeiro disco. Fomos estudar de manhã para ter as tardes livres para os compromissos de trabalho."
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A escola era um problema para Júnior: "Eu usava cabelo arrepiado e cada fase era uma coisa. Tinha música que tinha que rebolar e rebolava no palco, mas eu era bem resolvido e é isso que tem que fazer para o trabalho? Então vamos! E aí chegava no colégio e tinha que fingir que não estava ouvindo para não ficar brigando com um bando de gente, com os caras mais velhos".
O que eles seguem comemorando é o legado deixado. “Até hoje, tem muita criança que conhece a gente porque os pais falam para ouvir nossas músicas porque acham que é legal”, concluiu Júnior.
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