Daenerys de "GoT" explica por que não quer saber mais de "mulheres fortes"
Emilia Clarke é conhecida por interpretar uma das personagens mais fortes da TV atual, a Daenerys Targaryen de “Game of Thrones” --mãe dos dragões, quebradora das correntes, protetora dos Sete Reinos etc. etc.--, mas ela quer que os jornalistas parem de falar em “protagonistas femininas fortes”. Foi o que a atriz disse no Festival de Cannes, mas vá com calma se você está achando que ela quer mais personagens “fracas” nos filmes e séries.
“Se eu disser 'homem forte', você vai pensar em alguém musculoso. Então, acho que seria positivo deixar de lado 'mulher forte' e pensar em um adjetivo mais específico, algo menos generalizado, para mostrar que as mulheres têm mais de uma razão para serem importantes e estarem presentes em uma história do que apenas serem descritas como tendo uma ‘atitude forte’”, explicou a atriz ao UOL durante uma entrevista por videoconferência.
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Clarke interpreta a misteriosa Qi’ra em “Han Solo: Uma História Star Wars”, em cartaz no cinema, e a usa como exemplo do que está querendo dizer. Na história, ela é uma órfã do planeta Corellia assim como Han Solo, mas as circunstâncias os separam, e depois reúnem novamente.
“Você vê que as mudanças pelas quais ela passa ao longo do tempo em que está distante de Han determinam o relacionamento deles no resto do filme. Você questiona o tempo todo por que ela está ali, o que ela representa para Han, se ela será uma influência positiva ou negativa para ele, se ela está ali para salvar a própria pele ou pelos outros. Há muitas maneiras de descrever uma personagem como essa”, ilustra.
“Acho que isso é algo positivo que podemos fazer avançar nas grandes franquias, ter mulheres que tragam qualidades diferentes para a história”, continua. “Daqui para a frente, em qualquer grande blockbuster ou qualquer filme que é visto por muitas pessoas, seria muito positivo termos mulheres simplesmente sendo personagens, em vez de serem definidas pelo fato de serem mulheres”, acredita.
Clarke acredita que Qi’ra se enquadra nessa ideia. “A ideia de uma personagem feminina ter uma bússola moral dúbia realmente quebra uma barreira. Acho que isso é muito legal, e gostaria muito de explorar esse espaço”, completa, ao ser questionada se gostaria de interpretar a personagem em mais um filme.
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