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Público encara 1h de fila em parque da Virada Cultural: "SP não tem opção"

Vista do parque de diversões montado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, como parte da programação da Virada Cultural 2018 - Dario Oliveira/Estadão Conteúdo
Vista do parque de diversões montado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, como parte da programação da Virada Cultural 2018
Imagem: Dario Oliveira/Estadão Conteúdo

Mauricio Dehò

Do UOL, em São Paulo

20/05/2018 02h41

Não são só os shows que atraem o público para a Virada Cultural. Neste ano, um parque de diversões com carrinho de bate-bate, barco viking e outras atrações fizeram filas de mais de 1h.

As filas enormes invadiram a madrugada. Houve quem perdesse até 1h15 minutos por um passeio no barco viking, por exemplo.

Juliana Amanda, de 19 anos, contou que assistiu à apresentação com Gretchen e correu para o parque. Mas não imaginou que pegaria tanta fila.

"O pessoal fica juntinho, parecia que ia ser mais rápido, mas já estamos há uma hora e quinze. Deu tempo de comprar esse brinco, fazer este anel, ir ao banheiro...", contou ela.

Mas Juliana diz que vale a pena. "São Paulo não tem opção assim. Se quero, preciso ir lá para o Hopi Hari, que é caro e fica lá nos 'cafundós'", reclamou.

Romary Amorim, de 22 anos, disse que "sabia que ia demorar", mas que valia a pena estar com os amigos para se divertir.

Em sua primeira virada, ela disse que o modelo deste ano a ajudou na escolha de ir ao evento.

"Terem voltado à região central foi bom pra gente conseguir curtir mais", disse ela, comparando com 2017, quando Interlagos teve boa parte dos eventos.

Além destes brinquedos, há também outros como pesca, tiro ao alvo, e outras atrações com ares de festa junina.