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Double You revive sucessos e transforma Arouche em danceteria dos anos 90

Virada Cultural tem show do Double You - Guilherme Machado/UOL
Virada Cultural tem show do Double You Imagem: Guilherme Machado/UOL

Guilherme Machado

Do UOL, em São Paulo

20/05/2018 14h34

Bastou o cantor William Naraine abrir a boca para cantar “Please Don’t Go” que a plateia presente no Largo do Arouche explodiu. O vocalista do grupo Double You se apresentou no palco Anos 90 durante a Virada Cultural neste domingo. E o que falar de “Set Me Free”, que, comandada pelo cantor e pelas backing vocals, fez os presentes vibrarem de emoção.

Wiliam pedia para os fã pularem, eles pulavam. Ele pedia que erguessem as mãos, eles erguiam. E nessa animação seguiu o show, permeado de sucessos do grupo além de outros hits do dance pop, como “Feel So Close”, do DJ Calvin Harris.

Rolou até uma versão dançante de “Another Brick in The Wall”, do Pink Floyd. Era como se o Anhangabaú tivesse se transformado em uma discoteca, onde o público requebrava ao som dos clássicos.

Ao UOL, William Narane falou sobre a alegria de tocar em São Paulo. “A gente chegou aqui sem dormir. Foi uma energia maravilhosa do público que nos ajudou. Foi um prazer enorme”, disse ele, que realizou um show em Curitiba na noite anterior e que tem outros shows planejados no Brasil.

Ao fim do show, um grupo de fãs se juntou à saída do palco para tentar tirar um foto com o ídolo. Glaucia Fabiana, 41, e Camila Boschetto, 24, conversaram com o UOL juntas, e estavam tão animadas que as falas se atropelavam, tamanha a emoção.

“Sou fã demais, desde os 12 anos. Eu sou desesperada pelo William. Amo ele demais. Quero dar um beijo nele, abraçar”, contou Camila, que ficou grudada na grade e gritou muito para tentar chamar a atenção do cantor.

Já Glaucia, que estava na Virada desde as 20h do dia anterior, falou da nostalgia que sente ao ouvir o grupo: “É muita lembrança que tenho da minha infância. Muitas [lembranças boas]. Eu enchia o saco do meu pai para colocar Double You enquanto a gente ia para a danceteria, no meio do caminho”.