Por que você nunca verá um filme de The Rock com final triste
"Rampage: Destruição Total" estreou na última semana e já começa a somar números expressivos nas bilheterias ao redor do mundo. O sucesso do filme de ação, dirigido por Brad Peyton, pode ser atribuído em boa parcela pela presença de sua maior estrela: Dwayne Johnson, conhecido como The Rock. No entanto, em entrevista publicada na revista Rolling Stone, o ator contou que quase ficou de fora da produção e explicou o porquê. Caso você não queria nenhum spoiler de "Rampage", é melhor parar de ler por aqui.
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"O roteiro chegou e eu estou lá lendo. Aí chega no final e...George morre! Eu fico pensando tipo 'será que perdi alguma coisa'? George não pode morrer", afirmou Johnson, explicando a morte do gorila na história original.
Na trama, The Rock vive o primatologista Davis Okoye, que se vê obrigado a combater animais geneticamente modificados por um grupo desonesto. O resultado, certamente, é destruição total.
Ao saber do fim triste de "Rampage", The Rock teve uma grande reunião com produtores para explicar como uma conclusão feliz das histórias faz parte dos filmes que ele faz.
"Eu não gosto de fins tristes. A vida já traz tudo isso e eu não quero em meus filmes. Quando os créditos sobem, eu quero me sentir ótimo", continuou. "Eles me deram todas as razões pelas quais George deveria morrer sacrificando-se para salvar o planeta. Ele se sacrificaria como um soldado. OK, mas é um filme! Tem um crocodilo do tamanho de um estádio, não estamos fazendo 'Resgate do Soldado Ryan'", completou.
Para defender sua ideia de manter o gorila vivo, The Rock apelou para seus fãs. "Eu tenho um relacionamento com o público ao redor do mundo todo. Eu construí um elo de confiança para que eles saibam que podem ir aos meus filmes e sairão de lá se sentindo bem. Então, de vez em quando, eu tenho que usar essa carta: 'Você terá que procurar outro ator. Vamos ter que dar um jeito ou eu não farei o filme'", explicou.
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