Novo Perdidos no Espaço diverte fã com Will original e surpresas escondidas
Pode ser difícil para um velho fã ver seus personagens favoritos de sua série preferida virados de cabeça para baixo e “atualizados”.
Mas sempre é bom assistir a qualquer coisa nova que reative aquelas queridas lembranças da infância. O novo “Perdidos no Espaço”, que estreou na sexta-feira (13) na Netflix, fez mudanças na história e nos personagens. Como já se sabia, o Dr. Smith agora é uma mulher (ou não?), e o robô, uma criação alienígena, destruidor e salvador ao mesmo tempo.
Claro que a revitalização traz melhores efeitos especiais, personagens mais complexos, histórias diferentes. Mas o fã atento de “Perdidos” vai ter além disso muitos bônus, divertir-se e emocionar-se com esse reboot cheio de surpresas escondidas.
A mais incrível até agora é uma participação relâmpago, mas ao mesmo tempo fundamental para toda a trama, do Will Robinson da série original dos anos 60, o ator Bill Mumy (que na época assinava Billy Mumy).
Mas não é só uma aparição, um "cameo", como se chama em Hollywood. Está um nível acima, é uma homenagem muita bacana que conecta as histórias no tempo e, digamos, no espaço.
Não haverá spoilers aqui, então será preciso ver para entender qual é o personagem, sua importância e o tributo feito. Mas é tudo muito rápido, no meio de uma cena tensa e crítica do primeiro episódio (depois, em outros capítulos, haverá mais chances para ver).
Mesmo fãs de carteirinha podem deixar passar batido, se não estiverem familiarizados com a aparência atual do velho Will. Afinal, ele era só um garotinho e hoje é um senhor de 64 anos.
Disco voador, tema de abertura e brincadeiras com nomes
Outras homenagens são feitas em busca de agradar os fãs originais. A nave Júpiter 2, quase tão icônica quanto o robô B-9 dos anos 60, precisava estar bem representada.
Por fora, a nova versão lembra muito mais a Millenium Falcon, do Han Solo de "Star Wars", mas ao menos é redonda e assemelhada a um “disco voador” como se pensava nas naves espaciais à época.
Por dentro, com tantas alterações, ainda traz elementos levemente familiares: os dois andares, a escada vertical, as portas inclinadas. Até a mesa redonda de reunião dos Robinson remete ao antigo astrolábio espacial, centro de controle da velha Júpiter.
Mesmo o superado rádio de comunicação, com fio em espiral e botão para falar “câmbio” comparece (coisa dos anos 30, meio deslocado do ambiente, mas divertido).
O tema da série é outra alegria para velhos ouvidos: a empolgante música de John Williams (simplesmente o cara que faria as trilhas de “Tubarão”, “ET”, “Star Wars” e “Indiana Jones”) está lá, renovada, mas totalmente reconhecível.
Agora, as pistas mais legais para caçar durante os primeiros episódios dessa temporada são as citações aos nomes dos atores originais.
Os autores fizeram uma mistura entre nomes e sobrenomes: June Harris (June Lockhart, a Maureen Robinson dos anos 60 + Jonathan Harris, o Dr. Smith original), Angela Goddard (Angela Cartwright, a Penny + Mark Goddard, o Don West).
Até Debbie, a chimpanzé alienígena de orelhas compridas, voltou reencarnada numa galinha. Antes era o bicho de estimação da Penny original. Agora fica aos cuidados do novo Don.
São passagens rápidas em que é preciso prestar atenção. Divirta-se vendo a série e achando onde está e o que faz cada um deles.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.