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Novo Perdidos no Espaço diverte fã com Will original e surpresas escondidas

Cena do novo "Perdidos no Espaço", disponível na Netflix Imagem: Reprodução

Armando Pereira Filho

Do UOL, em São Paulo

17/04/2018 04h00

Pode ser difícil para um velho fã ver seus personagens favoritos de sua série preferida virados de cabeça para baixo e “atualizados”.

Mas sempre é bom assistir a qualquer coisa nova que reative aquelas queridas lembranças da infância. O novo “Perdidos no Espaço”, que estreou na sexta-feira (13) na Netflix, fez mudanças na história e nos personagens. Como já se sabia, o Dr. Smith agora é uma mulher (ou não?), e o robô, uma criação alienígena, destruidor e salvador ao mesmo tempo.

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Claro que a revitalização traz melhores efeitos especiais, personagens mais complexos, histórias diferentes. Mas o fã atento de “Perdidos” vai ter além disso muitos bônus, divertir-se e emocionar-se com esse reboot cheio de surpresas escondidas.

Elenco de "Perdidos no Espaço" em 1965 Imagem: Divulgação

A mais incrível até agora é uma participação relâmpago, mas ao mesmo tempo fundamental para toda a trama, do Will Robinson da série original dos anos 60, o ator Bill Mumy (que na época assinava Billy Mumy).

Mas não é só uma aparição, um "cameo", como se chama em Hollywood. Está um nível acima, é uma homenagem muita bacana que conecta as histórias no tempo e, digamos, no espaço.

Não haverá spoilers aqui, então será preciso ver para entender qual é o personagem, sua importância e o tributo feito. Mas é tudo muito rápido, no meio de uma cena tensa e crítica do primeiro episódio (depois, em outros capítulos, haverá mais chances para ver).

Mesmo fãs de carteirinha podem deixar passar batido, se não estiverem familiarizados com a aparência atual do velho Will. Afinal, ele era só um garotinho e hoje é um senhor de 64 anos.

Disco voador, tema de abertura e brincadeiras com nomes

Outras homenagens são feitas em busca de agradar os fãs originais. A nave Júpiter 2, quase tão icônica quanto o robô B-9 dos anos 60, precisava estar bem representada.

Por fora, a nova versão lembra muito mais a Millenium Falcon, do Han Solo de "Star Wars", mas ao menos é redonda e assemelhada a um “disco voador” como se pensava nas naves espaciais à época.

Por dentro, com tantas alterações, ainda traz elementos levemente familiares: os dois andares, a escada vertical, as portas inclinadas. Até a mesa redonda de reunião dos Robinson remete ao antigo astrolábio espacial, centro de controle da velha Júpiter.

Mesmo o superado rádio de comunicação, com fio em espiral e botão para falar “câmbio” comparece (coisa dos anos 30, meio deslocado do ambiente, mas divertido).

O tema da série é outra alegria para velhos ouvidos: a empolgante música de John Williams (simplesmente o cara que faria as trilhas de “Tubarão”, “ET”, “Star Wars” e “Indiana Jones”) está lá, renovada, mas totalmente reconhecível.

Agora, as pistas mais legais para caçar durante os primeiros episódios dessa temporada são as citações aos nomes dos atores originais.

A mascote da série nas mãos de Don West (Ignacio Serricchio) Imagem: Divulgação

Os autores fizeram uma mistura entre nomes e sobrenomes: June Harris (June Lockhart, a Maureen Robinson dos anos 60 + Jonathan Harris, o Dr. Smith original), Angela Goddard (Angela Cartwright, a Penny + Mark Goddard, o Don West).

Até Debbie, a chimpanzé alienígena de orelhas compridas, voltou reencarnada numa galinha. Antes era o bicho de estimação da Penny original. Agora fica aos cuidados do novo Don.

São passagens rápidas em que é preciso prestar atenção. Divirta-se vendo a série e achando onde está e o que faz cada um deles.

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