Isto a TV não mostra! 3 coisas que só rolam no palco eletrônico do Lolla
O palco Perry's provou nesta sexta-feira (23) ter força suficiente para ser uma das vitrines do Lollapalooza Brasil. Renegado a um mero "canto" nos anos anteriores, o cenário da música eletrônica agora está localizado bem na entrada do público geral e causa a primeira impressão de quem chega ao festival, local que antes abrigava o palco Axe.
Pufe inflável na pista
Teve até quem veio ao Lollapalooza para curtir um festival à parte da programação indie pop. "Nossa ideia é ficar aqui no eletrônico o tempo todo. Só vamos sair na hora Red Hot Chili Peppers", disse Miguel Pedrosa, 22, que veio com um grupo de amigos de Brasília.
Para não perder o lugar, ele levou uma espécie de pufe inflável que entrou tranquilamente no festival que proíbe que o público traga cadeiras. "Veio enroladinho na minha mochila. É muito prático, você balança e ele infla com o ar. Paguei R$ 30 reais no mercado livre", conta Miguel sobre o pufe que ora acomodava as bolsas da galera, ora servia para o descanso.
Pedro Paulo Felix Silva, 27, também disse que só sairia do palco eletrônico para ver a atração principal do dia, que toca no palco ao lado, o Budweiser. O que implica em perder o set de seu conterrâneo Alok. "O Alok toca nas festas em Goiânia, gosto dele, mas já vi várias vezes. Red Hot não tem tantas oportunidades", explica o goiano.
O som
Não foi só eletrônico que rolou no Perry's. Em alguns momentos os DJ's surpreenderam. O mineiro FTampa incluiu o reggaeton do colombiano J Balvin em seu set com a viciante "Mi Gente".
No set suave do What So Not, projeto do produtor australiano Emoh Instead, que tocou no entardecer, rolou a música tema da série "Stranger Things" e até Elvis Presley com "Falling in Love".
A surpresa ficou por conta do duo canadense DVBBS, que com muita energia empolgou quem veio pro Lolla depois do trabalho nesta sexta-feira. A animação da dupla (um deles pulava freneticamente sem camisa e até se jogou na galera) fidelizou essa parte do público que entrou no festival em horário nobre e resolveu ficar por ali mesmo. O resultado? Uma pista quase duas vezes mais cheia do que a dos artistas que tocaram de dia e a atenção dos vips do Lolla Lounge, que tem visão privilegiada e fica bem próximo do palco Perry's.
Mural vivo
Neste ano, o Lolla ganhou um mural vivo entre o palco eletrônico e o Budweiser, que fica no centro do autódromo e recebe as atrações principais. Enquanto o público se movimenta, os artistas grafitam. A cada dia, um terço do mural será pintado, para que seja finalizado até domingo.
"A ideia é que a galera que está acompanhando o festival veja o processo criativo dos artistas e o painel ganhando vida, não só um mural estático", explica Victor Barros, da Dionísio Arte, sobre a técnica que se chama live-painting. Ronah Carraro, Agatha Rolim e Luiz Pardal são os artistas que trabalharão os três dias na pintura viva.
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