Fim da estrada? Pedido de patente do Kiss levanta rumores sobre despedida
Rumores sobre o fim do Kiss surgem frequentemente, seja por declarações dos próprios músicos, seja por atitudes da banda, como a Farewell Tour (Turnê de Despedida, em português), realizada entre 2000 e 2001, mas que acabou com a desistência do grupo de se aposentar. Nesta semana, um pedido de patentes é que chamou a atenção.
De acordo com o site "Blabbermouth", o Kiss entrou com um pedido de patente bastante sugestivo: eles querem usar o termo “The End of the Road”, que pode ser traduzido como “O fim da estrada”, ou o fim da linha. O pedido foi registrado pelo Kiss Catalog, que controla os negócios da banda, em 8 de fevereiro, no United States Patent and Trademark Office.
Se aprovada, a frase poderá ser usada para “apresentações ao vivo por uma banda musical”. Isso, é claro, sugere uma nova turnê de despedida.
Um adeus do Kiss não seria de se estranhar, pela idade dos seus integrantes. Paul Stanley e Gene Simmons tem, respectivamente, 66 e 68 anos. Ambos vem falando sobre o fim.
Gene já falou em uma continuidade do Kiss sem seus integrantes originais. Mas também já falou mais abertamente sobre um fim, até por conta dos aparatos que o quarteto —completado por Thommy Thayer na guitarra e Eric Singer na bateria— veste no palco.
Em 2017, o baixista e vocalista disse que “temos alguns poucos anos pela frente”. “Somos a banda mais trabalhadora do show business. Eu visto uma armadura de 18 kg e plataformas, cuspo fogo e voo pelo palco. Pensando bem, seria mais inteligente ser como U2 ou Rolling Stones, vestir tênis e camiseta e ficar confortável. Mas escolhemos o caminho mais difícil. Então, não poderemos fazer isso com 70 anos. Faremos por mais alguns anos e, quando for a hora de ir, iremos. E faremos do jeito certo, com uma grande festa. Eu queria fazer algo enorme e mundial. E talvez grátis”, disse ele ao "Glasgow Live".
Já Paul Stanley disse recentemente que não vê problemas em um dia a banda seguir sem ele. O guitarrista e vocalista não quer mais perder o crescimento de seus filhos. “Eu não tenho muita certeza da ideia de que o Kiss uma hora vai acabar. Nós construímos algo que é tão icônico, e que transcende qualquer integrante. Então, eu consigo com certeza ver a banda seguindo sem mim, de verdade”, afirmou ele à revista "Billboard".
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