Paul Stanley diz que Kiss pode continuar sem ele: "Prioridade é ser pai"
Em uma era em que os “dinossauros” estão ficando velhos e as despedidas no mundo do rock tendem a aumentar, o vocalista e guitarrista do Kiss Paul Stanley afirmou que não vê a banda acabando. Mais do que isso, disse que é possível que ela siga sem ele, que, ao lado do baixista e vocalista Gene Simmons, são as imagens principais do grupo.
Mas não é para agora. Paul Stanley ainda não revelou planos de deixar os palcos, apesar de ter 66 anos.
“O pensamento de eu não estar mais envolvido com certeza passam pela minha mente”, disse ele, à "Billboard". “Eu não tenho muita certeza da ideia de que o Kiss uma hora vai acabar. Nós construímos algo que é tão icônico, e que transcende qualquer integrante. Então, eu consigo com certeza ver a banda seguindo sem mim, de verdade". Gene Simmons também já falou nesse sentido, de que vê o Kiss como um tipo de franquia que pode continuar mesmo sem nenhum dos integrantes originais.
O Kiss teve sua formação original com Peter Criss na bateria e vocais e Ace Frehley nas guitarras e vocais; passou por uma fase sem maquiagem, reuniu-se com Peter e Ace. E hoje, apesar de não ter a dupla, conta com integrantes que usam as vestes e personagens dos originais (atualmente, Tommy Thayer está na guitarra e Eric Singer, na bateria).
“Houve um tempo em que as pessoas diziam que (a banda) só existia com nós quatro”, disse ele. “Essas pessoas já estão 50% erradas. Então, eu acho que mais uma ausência também seria superada.”
A razão para as palavras de Stanley é simples: ele quer se dedicar mais à família. Stanley tem quatro filhos, sendo o mais novo nascido em 2011.
“Não quero mais sair tanto de casa. Eu tenho uma família e crianças e, para ser honesto, considero minha responsabilidade prioritária ser pai, não quero perder isso. E, envelhecendo, percebemos que a vida é finita e hoje já posso escolher o que quero fazer”, acrescentou Stanley.
Paul Stanley tem se dedicado também à pintura. Ele afirmou que a banda planeja uma turnê mundial, mas o ano de 2018 está menos movimentado para a banda, que lançou seu último álbum, “Monster”, em 2012.
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