Titãs anima público minguado e encerra Virada esvaziada no Anhembi
Passada a noite esvaziada no Sambódromo do Anhembi, os Titãs subiram no novo palco da Virada Cultural neste domingo (21) com a missão de encerrar o evento com um show para cima.
A chuva que caiu sem intervalos na zona norte afastou de vez a possibilidade de encher um pouco mais o local, que após a abertura com Daniela Mercury, na noite anterior, se viu esvaziada, com problemas no palco e até cancelamento do show de Fafá de Belém, programado para depois da meia-noite. A saída foi uma participação da cantora no show da Alcione neste domingo, no parque do Carmo, sem avisar o público.
A plateia reduzida, no entanto, abraçou a chuva e respondeu com energia à tonelada de hits que a banda despejou na sequência: "O Pulso", "Família", "Comida", "32 Dentes", "Televisão", "Lugar Nenhum" e "Epitáfio" -- esta última dedicada ao cantor e produtor Kid Vinil, que morreu na sexta-feira.
A banda fez bonito, mas não passou incólume dos anproblemas técnicos. "O teclado está com o som esquisitíssimo, mas vocês estão debaixo de chuva. Então isso é café pequeno", disse Sérgio Britto antes de tocar a música.
No bis, com o som ainda mais pesado, a banda mandou "Polícia" e "Desordem" como protesto. "Não precisa de discurso. [As músicas] ainda servem", disse o tecladista.
A energia punk fez com que um dos muitos sacos cheios de brindes do patrocinador da Virada, espalhados aos montes por todo o sambódromo, fosse atacado pelo público. Os mimos infláveis foram estourados enquanto a banda encerrava com "Bichos Escrotos". Em cinco minutos, o Anhembi estava devidamente fechado.
Excesso de chuva e coxinhas
Com baixo público no primeiro dia, o Sambódromo, que passou a integrar a Virada este ano, nos moldes de um mini-festival, viu a situação piorar com a chuva logo pela manhã.
O bloco carnavalesco "Tarado Ni Você", que arrastou milhares de pessoas no Carnaval este ano, se viu tocando no início da tarde para apenas seis pessoas. O Olodum, no palco principal, conseguiu feito melhor com algumas centenas de pessoas na plateia.
Animado com a possibilidade de participar da Virada, o empresário Marcelo Sena, 50, reservou dois espaços em todo o sambódromo para vender copos com minicoxinhas. Ele gostou da experiência, mas não esconde a decepção. "Preparei coxinhas para pelo menos 1,5 mil pessoas e vou voltar com um freezer cheio para casa", disse. "A organização merece nota 1.000. Mas pela dimensão do evento, eu achei que ia estar entupido de gente. Ficou muito aquém ao que eu esperava."
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