Público da Chácara do Jockey aprova descentralização da Virada Cultural
O público que acompanhou o show de Liniker e os Caramelows na Chácara do Jockey, neste sábado (20), aprovou a descentralização da Virada Cultural.
Anna Motta, de 20 anos, iria boicotar o evento se Doria tivesse mantido a ideia de levá-la inteira para Interlagos. "Mas como ele voltou atrás, animei e estou gostando da programação, dividida por gêneros musicais."
Marcela Braga, 31 anos, disse que não iria ao show de Liniker se fosse na República: "Gostei porque sabia que seria mais tranquilo".
Liniker subiu ao palco às 18h25 e cantou as músicas do álbum "Remonta". Ela acompanhou o "Fora Temer" puxado pelo público e comentou a nova configuração do evento. "Independentemente do espaço, o importante é que nossa voz ecoe", disse ela ao público.
"Enquanto nosso direito de falar não for vetado, todo grito é necessário", falou Liniker ao UOL logo após deixar o palco. "Mas nossa voz ecoa com consciência, a gente não está de bobeira no rolê", afirmou.
Márcia Jovini e Marcos Fernandes, 54 e 52 anos, acharam interessante poder conhecer novos espaços da cidade. "Daqui, iremos para os tablados do Centro."
A crítica do público do local foi em relação à falta de tendas ou ambulantes com bebidas e comida. Para conquistar uma cerveja ou uma água, era necessário sair da Chácara. "Cheguei com sede e nem água tem. Não esperava por isso."
A maioria do público ouvido pelo UOL chegou à Chácara de transporte público sem dificuldades. Morador da região na zona oeste de São Paulo, Ivy Lopes veio caminhando e Anna Motta veio de ônibus da avenida Paulista.
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