"Peças serão opções para quem não gosta de futebol", diz diretor sobre a Copa
Vencedor do Prêmio Shell de Melhor Direção pelo espetáculo “Incêndios”, o diretor Aderbal Freire Filho conversou com o UOL horas antes do anúncio dos vencedores, nesta terça-feira (11), no Rio, e disse que estava muito animado.
“Estou muito feliz. É clichê, mas só de ser indicado já é um prêmio”, afirmou. A peça volta em cartaz em abril na capital fluminense e fica até julho.
Aderbal comentou também a influência da Copa do Mundo no meio teatral, uma vez que entre junho e julho, o país será voltado para o evento esportivo. Para ele, não chega a ser uma preocupação, mas “é uma pauta que tem sido muito discutida”.
“Muitos acham que vai ser positivo, que isso de ter turistas de outros estados vai agitar a cidade e criar interesse pelo teatro. As peças serão uma alternativa para quem não quer só ver futebol. Estamos torcendo”, ressaltou o namorado da atriz Marieta Severo.
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Só alguém muito esperançoso para achar que o turista que vem atrás de futebol se interessa por teatro... O povão (lamentavelmente) não está nem ai com teatro. Sabe de teatro por ouvir falar. A maioria nunca entrou. Acha caro e chato. Os que vão, a grande maioria, vai para ver ator da globo.O teatro. Eventos, como a entrega do prêmio Shell, ficam restritos ao grupinho de sempre. Gente que só discursa e reza para que o governo continue criando leis paternalistas. Que diferença há entre as leis de incentivo e o bolsa família? ambas sustentam pessoas que não conseguem prover o próprio sustento e precisam da caridade. Teatro é o único negócio onde o empreendedor espera que o governo. coloque o dinheiroPelo menos em relação ao público, não deve sofrer grande influência na copa. E se sofrer será uma influência positiva, já que aqueles que não suportam a muvuca irracional das s comemorações futebolistica, podem querer se refugiar nos teatros.