Na Comic-Con, especialistas dizem o que não fazer num eventual apocalipse zumbi
Um painel na San Diego Comic-Con reuniu nesta quinta-feira (18) um professor, um advogado, um médico e um psiquiatra forense para dizer como um apocalipse zumbi seria recebido pelo governo nos dias de hoje.
Os especialistas analisaram cenas de filmes e séries de TV como "Walking Dead" e "Zombilândia" como exemplo do que não fazer na hora que o mundo for tomado por mortos-vivos e ainda propuseram um julgamento: se um rapaz em processo de transformação zumbi matar o amante da namorada, ele é ou não culpado?
Boa parte do conteúdo zumbi na cultura pop avalia a situação caso tudo dê errado. Mas e se a quarentena funcionar? E se o governo conseguir controlar o vírus e manter os mortos, vivos como pessoas normais? Foi isso que o painel tentou resolver.
Tratamento médico e vacinas
"No início, o governo faria um controle de quarentena e inspeção em aeroportos e criaria uma vacina, assim como são feitos os controles de epidemias como malária e febre amarela", explica o advogado James Daily. "Se eles forem perigo para eles próprios e para outros seriam transferidos para instituições de tratamento", completa o professor Jeff Trexter.
Em caso de internações, o médico indiano Praveen R. Kambam diz que "trataria todas as pessoas sendo elas humanas ou zumbis e fariam transplantes de órgãos não contaminados dos mortos."
Outro ponto abordado é eutanásia em caso de transformação zumbi. "Amputação sem consentimento do outro, infectado, pode ser um caso complicado. A eutanásia ainda é proibida em diversos estados americanos", diz Kambam, que completa comentando que em caso de necessidade de se defender, é necessário se certificar de que o zumbi esteja realmente morto.
Armas biológicas e guarda nacional para evitar o caos
"A guarda nacional usaria a força militar e provavelmente criaria armas biológicas, assim como em 'Resident Evil', diz Daily. "Walking Dead não é o exemplo real de como um apocalipse zumbi aconteceria. Você não pode se isolar em casa com armas. Existiriam espaços para acomodar os sobreviventes em caso de urgência", completa Trexter.
"As pessoas seriam instruídas a ser cooperativas e não fazer nada pra piorar a situação. Fazer justiça com as próprias mãos é proibido e um crime", diz Daily. "Você também não pode tomar uma atitude que faça que os outros sejam comidos. Você não precisa ser mais rápido que o zumbi e sim mais rápido que o cara que está correndo na frente", completou.
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