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Picasso bate recorde em leilão; veja as dez obras mais caras da história

11/05/2015 22h58

Após os dois recordes estabelecidos na noite desta segunda-feira no leilão da Casa Christie's, em Nova York, saiba quais são as 10 obras de arte mais caras já vendidas em leilão, que inclui quatro pinturas de Picasso e três esculturas de Giacometti:

1- Pablo Picasso, "Mulheres de Argel (versão 0)" (Les Femmes d'Alger), arrematado por 179,36 milhões de dólares em 11 de maio de 2015, na Casa Christie's de Nova York.

2- Francis Bacon, "Três estudos de Lucian Freud", tríptico arrematado por 142,4 milhões de dólares na Christie's de Nova York em 12 de novembro de 2013.

3- Alberto Giacometti, "O homem que aponta" (L'homme au doigt), escultura vendida por 141,28 milhões de dólares na Christie's de Nova York em 11 de maio de 2015.

4- Edvard Munch, "O grito", 119,92 milhões de dólares na Sotheby's de Nova York, 2 de maio de 2012.

5- Pablo Picasso, "Nu, folhas verdes e busto", 106,48 milhões de dólares, 4 de maio de 2010 na Christie's de Nova York.

6- Andy Warhol, "Silver Car Crash - Double Disaster", 105,44 milhões de dólares, 13 de novembro de 2013, na Sotheby's de Nova York.

7- Pablo Picasso, "Muchacho con pipa", 104,16 milhões de dólares na Sotheby's de Nova York, 5 de maio de 2004.

8- Alberto Giacometti, "O homem que caminha I" (L'homme qui marche I"), escultura vendida por 104 milhões de dólares em 3 de fevereiro de 2010 na Sotheby's de Londres.

9- Alberto Giacometti, "Carro" ("Chariot"), escultura arrematada por 100,96 milhões de dólares na Sotheby's de Nova York em 4 de novembro de 2014.

10- Pablo Picasso, "Dora Maar com gato" (Dora Maar au Chat), 95,21 milhões de dólares na Sotheby's de Nova York, em 3 de maio de 2006.

Sobre as obras de Picasso e Giacometti 

O quadro "Les Femmes d'Alger (Versão O)", do pintor Pablo Picasso, foi arrematado nesta segunda-feira pelo preço recorde de 179,3 milhões de dólares no leilão da Casa Christie's de Nova York; e a escultura "L'homme au doigt" (O homem que aponta), de Alberto Giacometti, obteve 141,28 milhões de dólares.

"Les Femmes d'Alger" (Mulheres de Argel), obra pintada pelo mestre espanhol em 1955 e que mostra um harém, superou o recorde absoluto de "Três estudos de Lucian Freud", de Francis Bacon, vendido por 142,4 milhões de dólares também pela Christie's, em 2013, em Nova York.

O valor foi alcançado após onze minutos de disputa entre os interessados.

O recorde para um Picasso pertencia a "Nu, folhas verdes e busto", vendido por 106,4 milhões de dólares em 2010.

"O homem que aponta" superou nesta segunda o recorde de outra escultura de Giacometti, "O homem que caminha I" (L'homme qui marche I"), leiloada por 104 milhões de dólares em 2010, também pela Casa Christie's.

A elegante obra de bronze de 1,77 metro do artista suíço é agora a escultura arrematada pelo maior preço na história dos leilões.

Segundo o vice-presidente da Christie's, Loic Gouzer, "O homem que aponta" estava avaliado em 130 milhões de dólares.

A escultura detém agora o terceiro maior preço pago por obra de arte em leilão, sendo superada apenas por "Les Femmes d'Alger" e "Três estudos de Lucian Freud".

Outra obra de Picasso, "Buste de femme - femme a la résille", obteve nesta segunda-feira 67,36 milhões de dólares, superando a estimativa de 55 milhões de dólares.

Já "Le Parlament, soleil couchant", do impressionista francês Claude Monet, foi vendido por 40,48 milhões de dólares, dentro da previsão de entre 35 e 45 milhões de dólares.

O leilão da Christie's "Explorando o futuro através do passado" incluiu uma seleção de 35 obras do final do século XIX até o presente e gerou um valor total de 705.858.000 dólares, com apenas um lote sem venda.

"Nunca vi o salão tão cheio, havia duas salas repletas esta noite", assinalou o presidente da Christie's, Jussi Pylkkanen, ao final do leilão.

"Os compradores vieram de todo o mundo e esta noite houve muita competição entre colecionadores americanos, europeus e asiáticos", disse Pylkkanen.

"É um ponto de virada na história da arte. É o leilão do século", declarou à AFP Thierry Ehrmann, presidente da Artprice, líder mundial em informação de mercado.

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TEMOS QUE, levar em conta ainda que essas são obras comercializáveis, existem as que não estão á venda e não falo de museus por que estas tem valor inestimável, muitos não dão valor ou acham absurdos os preços o que de certo ponto de vista o são devido a tanta especulação, mas é que tais obras é o que nos eleva a transcendência da condição humana, é o mais perto que podemos chegar do criador no que se diz respeito a criação material, cores e formas nascidas como que um flor unica, paisagem ou prisma de luz, obras que servirão de inspiração p/ inúmeras coisas e cores que usaremos no cotidiano.

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