Novo museu de Amsterdã mostrará vida por trás das vitrines de prostituição
Um novo museu será aberto nesta quinta-feira no Bairro da Luz Vermelha de Amsterdã, destinado a mostrar "a realidade do mundo da prostituição" levando os turistas para os bastidores das famosas vitrines.
"Sempre me perguntei o que realmente acontecia por trás das vitrines do bairro, a forma como elas vivem sua vida, como é seu mundo", explicou à AFP Melcher de Wind, um dos criadores deste novo museu situado entre dois bordéis, no coração do bairro.
Este estabelecimento, chamado de "Red Light Secrets, museu da prostituição", quer se diferenciar de outros museus do setor, como o "museu do sexo" e o "museu do erotismo".
"Os outros museus dos arredores se concentram no sexo ou no desempenho sexual. Este apresenta uma visão dos trabalhadores do sexo, o que significa estar por trás de uma vitrine, os olhares que recebem", explica Yolanda van Doeveren, que trabalha sobre a prostituição no Município de Amsterdã.
"Talvez agora os turistas tenham uma possibilidade de mudar seu comportamento e mostrarão mais respeito", explicou, destacando que a comunidade não participou financeiramente do projeto.
Aproximadamente 7.000 pessoas trabalham na prostituição em Amsterdã, e 75% delas são provenientes de países de baixa renda, sobretudo da Europa Oriental, segundo o município.
Nas 409 "vitrines" da cidade, as mulheres pagam um aluguel de cerca de 150 euros por dia. Trabalham 11 horas diárias, seis dias por semana. A visita de um cliente dura, em média, 10 minutos.
A prostituição foi legalizada na Holanda em 2000.
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