O mundo enfrenta a maior abstinência de filmes da Marvel na década
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O futebolista japonês Keisuke Honda, jogador do Botafogo, fez um tweet lapidar nessa última semana. De maneira brilhante, resumiu o zeitgeist em plena pandemia: "Por favor, não seja otimista. Fique seguro."
Pois eu já estava conformado que não teríamos carros voadores tão cedo, mas a forma como a realidade se impôs foi devastadora. Não bastasse todo o problema sanitário, político e espiritual pelo qual estamos passando, ainda enfrentamos o mais longo hiato de lançamentos de filmes da Marvel desde 2010.
O universo cinematográfico baseado nas histórias em quadrinhos da editora norte-americana estreou em 2008, com os filmes Homem de Ferro e O Incrível Hulk. Com o sucesso da iniciativa, o projeto logo cresceu.
Pouco tempo depois, a continuação das aventuras de Tony Stark chegou já preparando o terreno para os Vingadores. De 2010 para cá, nunca mais ficamos sequer um ano sem filmes da Marvel. Pelo menos até agora.
Com a pandemia e as fundamentais medidas de isolamento social para deter a disseminação do coronavírus, o próximo lançamento na fila, protagonizado pela Viúva Negra, precisou ser adiado. Em vez de março passado, como previsto, a princípio será distribuído em outubro.
E isso dá quase 1 ano e 4 meses sem Marvel nos cinemas —o último foi Homem-Aranha: Longe de Casa, epílogo para a saga narrada ao longo dos 23 filmes produzidos entre 2008 e 2019. É a maior abstinência desde o intervalo entre Hulk e Homem de Ferro 2.
Todo o calendário para a vindoura fase de filmes inspirados nas criações magnéticas de Jack Kirby, Stan Lee e outros gênios da nona arte precisará de uma readequação.
Dado o cenário do combate à doença no Brasil, fico com a dica de Keisuke Honda: não é hora de otimismo. Me parece muito provável que Viúva Negra, Eternos e Shang-Chi, os próximos da lista, venham a estrear direto no streaming da Disney por aqui. Fiquemos em casa, seguros!
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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