Após quase 30 anos de estrada, Skank anuncia parada para o final de 2020
Com 10 discos de estúdio, uma fila de hits e muitos prêmios, a banda mineira Skank resolveu dar um tempo.
O quarteto formado por Samuel Rosa (voz e guitarra), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) anunciou hoje (3) que não houve briga, mas somente o desejo de experimentar novos projetos que não sejam com a banda.
Não precisa nem da decadência, nem da guerra para terminar alguma coisa", diz o cantor Samuel Rosa.
A parada acontecerá no final do ano que vem, quando em comemoração às três décadas, farão a turnê "30 Anos". O show será uma coletânea de 30 sucessos da carreira e uma canção inédita. No mesmo modelo da turnê "Os Três Primeiros", que lotou várias casas de shows das capitais brasileiras, a despedida percorrerá por todo país. As datas serão anunciadas em janeiro.
Os integrantes Lelo Zaneti e Henrique Portugal há um tempo se juntaram ao DJ, também mineiro, Anderson Noise e formaram o projeto Nie Myer. Haroldo e Samuel devem apresentar em breve as novidades.
É um grande desafio pessoal para cada um. Pode ser extremamente saudável nos reinventarmos, tentarmos coisas diferentes, ter esse espaço para liberdade criativa", diz o tecladista Henrique Portugal.
Veja o que cada integrante fala sobre a pausa:
"[Chegou a hora de] Cada um olhar para si. É hora de experimentarmos, ainda que demos com os burros n´água. Quero me testar fora do Skank, me ver em um círculo de músicos fora do que sempre transitamos. Há muito ainda a descobrir" - Samuel Rosa
"Nosso grande compromisso é com o público e no cuidado com a carreira. Não acreditamos que é preciso estar em baixa para dar uma parada, não precisa ser trágico, nem problemático" - Lelo Zaneti
"Quando parávamos era por seis meses. E ficávamos esses meses em estúdio para gravar um disco. Quando falei para pessoas próximas, a reação foi: 'Até que enfim você vai descansar'. E quem disse que eu quero descansar?" (risos) - Haroldo Ferretti
"É legal ver nos shows atualmente uma nova geração, pessoas que conheceram a banda recentemente. É resultado de prezarmos pela qualidade e não pela quantidade. Dessa forma, conseguimos ter músicas conhecidas nas três décadas. Isso até hoje permitiu que não nos tornássemos covers de nós mesmos" - Henrique Portugal
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