Call The Police, o projeto de Andy Summers, Barone e Rodrigo que só cresce

Tudo começou de maneira despretensiosa quando, em 2014, Rodrigo Santos (ex-baixista do Barão Vermelho) foi apresentado a Andy Summers (guitarrista do Police) pelo amigo e empresário em comum, Luiz Paulo Assunção.
Em 2016, João Barone (baterista do Paralamas) foi convidado a se unir ao duo. No ano seguinte, Call The Police fez as primeiras apresentações com repertório com grandes sucessos e alguns lados b da banda inglesa liderada por Sting.
Nesta sexta (22), chega a São Paulo a turnê 2018, que começou em Buenos Aires, e deve seguir para Europa, Japão e Nova Zelândia. No roteiro estão sucessos como "So Lonely", "Every Breath You Take", "Roxanne", "King of Pain" e "Message in a Bottle".
Tanto Barone como Rodrigo destacam o bom entrosamento entre eles como marca dessa série de shows que farão juntos novamente. A admiração e respeito pela obra de Andy também é outro ponto exaltado por ambos.
"Somos uma turma que se diverte. Quando saí do Barão me propus a isso. E está acontecendo. Andy sabe que respeitamos a história dele e nos tornamos amigos", diz Rodrigo, que faz os vocais nas apresentações.
"[Cantar] Me trouxe mais disciplina. A galera sai pra almoçar ou jantar, e eu fico no hotel cuidando da voz, fazendo inalação e me alimentando corretamente", explica o baixista.
Na tarde desta quinta, a coluna conversou com os músicos que estavam em Brasília, onde se apresentariam.
Adriana: Como é tocar o repertório de uma banda como o The Police que vocês trouxeram como referência para o trabalho autoral?
Barone: No mínimo emocionante. Todo mundo sabe como Os Paralamas eram comparados ao Police no começo da carreira, o trio inglês redesenhou o mapa do rock naquele momento e influenciaram todo mundo que veio depois.
Rodrigo: A veneração que o Barone tem pelo Police, eu também tinha. Nos anos 80, escutava o dia inteiro. Sabíamos claramente as influências de cada banda americana sobre as brasileiras.
Como foi o processo de escolha do repertório para esse show. Muda muito das primeiras apresentações que fizeram no ano passado?
Barone: Saíram algumas e entraram outras, mas certamente o set list é composto pelos grandes sucessos. Rodrigo Santos está surpreendendo com sua interpretação vocal. Ele fica com a parte mais exigida, que é cantar de forma convincente um repertório de hits.
Rodrigo: Nessa nova turnê o set list tem muito mais sucessos. Me dei o direito de ouvir milhões de coisas. Conversamos com Andy e, juntos, colocamos as músicas. O público está gostando muito.
Vocês pretendem registrar esses shows em CD ou DVD?
Barone: Esperamos em breve.
Rodrigo: Sim, mas há as burocracias que o Luiz está tentando resolver. Se não for possível, faremos um documentário. Registro todos os momentos da turnê.
Como é a relação com Andy Summers. O que conversam além da música?
Barone: Andy tem muitas histórias de antes e depois do Police, como no dia em que fez uma jam com ninguém menos que Hendrix. Ele é muito boa praça, adora o Brasil.
Rodrigo: A gente conversa tudo em inglês porque ele não fala português. Já temos uma liberdade, ele se preocupa muito com minha voz. A gente conversa muito sobre a vida, fazemos piadas e também há o momento do silêncio. Me descobri grande amigo de Andy.
Serviço
Call The Police
Quando: 22 de junho - sexta, às 22h
Onde: Credicard Hall - Avenida das Nações Unidas, 17955 - São Paulo/SP
Inf: http://premier.ticketsforfun.com.br
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