Skank promete clássicos no Rock in Rio: "Não vamos reinventar a roda"

Mesmo com mais de duas décadas de estrada e quatro edições do Rock in Rio no currículo, o vocalista do Skank diz que tocar no festival continua sendo muito especial. E que é preciso domar o entusiasmo por ser um evento de reverberação mundial.

"Subir no palco do Rock in Rio é emblemático. O grande barato do Skank é saber dimensionar essas ocasiões e nunca tratar como algo corriqueiro", disse Samuel Rosa à coluna nesta sexta (22), véspera da apresentação no Palco Mundo.

A banda abre a noite deste sábado (17) que terá também os shows de Maroon 5, Fergie e Shawn Mendes. "Temos consciência que o público está indo para ver outras bandas também, mas sabemos que há uma intersecção. É só ter tranquilidade de dar o que o público está esperando. Nossa música faz parte da história de muita gente. Não vamos reinventar a roda para este show", explica o cantor.

Isso significa que o Skank fará um desfile de hits que compõem seu legado. O público pode esperar grandes sucessos dos mineiros como "É Uma Partida de Futebol", "Garota Nacional", "Vou Deixar", além de canções do mais recente álbum, "Velocia", e talvez, o resgate de "In(dig)nação", música do primeiro disco da banda.

Gravação do DVD "Samba Poconé"

Em 25 de novembro o Skank volta ao Rio para gravação do DVD ao vivo "Samba Poconé - 20 anos" no Circo Voador.

O repertório está ainda sem fase de definição. O que é certo é que será no mínimo oito canções do álbum de 1996 que tem músicas como "Garota Nacional", "Tão Seu" e "É uma Partida de Futebol", e músicas do primeiro e segundo disco da banda. "Uma viagem aos anos 90", antecipa Samuel.

O material será editado em CD, DVD e vinil duplo com lançamento para o começo do ano que vem.