Luiza Brunet, Astrid e Luiza Possi protestam contra o assédio em videoclipe
Nova aposta do produtor Rick Bonadio, Kell Smith lança o primeiro videoclipe da carreira, "Respeita as Mina". A música critica abertamente o assédio presente no cotidiano da mulher. Está no EP homônimo de estreia da cantora, lançado no começo deste ano.
Enquanto Smith solta os versos "Respeita as mina/Toda essa produção não se limita a você/Já passou da hora de aprender/Que o corpo é nosso nossas regras nosso direito de ser", Luiza Brunet, Astrid Fontenelle, Fabi Bang e Luiza Possi representam a rotina feminina nos mais variados cenários.
As atrizes mostram como as mulheres se sentem no trabalho, na academia, no transporte público, no trânsito e em baladas diante de um olhar masculino sem consentimento. O lema é "o corpo é nosso, nossas regras, nosso direito de ser".
Na próxima terça (30), Kell Smith lança o clipe com uma apresentação para convidados no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Veja abaixo a letra da música:
Short, esmalte, saia, miniblusa, brinco, bota de camurça, e o batom? Tá combinando!
Uma deusa, louca, feiticeira, alma de guerreira, sabe que sabe e já chega sambando
Calça o tênizin, se tiver afim, toda toda swag, do hip hop ao reggae
Não faço pra buscar aprovação alheia, se fosse pra te agradar a coisa tava feia
Então mais atenção, com a sua opinião, quem entendeu levanta a mão
Respeita as mina
Toda essa produção não se limita a você
Já passou da hora de aprender
Que o corpo é nosso nossas regras nosso direito de ser
Respeita as mina
Toda essa produção não se limita a você
Já passou da hora de aprender
Que o corpo é nosso nossas regras nosso direito de ser
Sim, respeito é bom bom, flores também são mas não quando são dadas só no dia 08/03
Comemoração não é bem a questão, dá uma segurada e aprende outra vez
Saio e gasto um din, sou feliz assim, me viro ganho menos e não perco um rolezin.
Cê fica em choque por saber que eu não sou submissa, e quando eu tenho voz cê grita: “Ah lá a feminista!”
Não aguenta pressão arruma confusão, para que tá feio irmão!
Refrão
Não leva na maldade não, não lutamos por inversão, igualdade é o " X " da questão, então aumenta o som!
Em nome das Marias, Quitérias, da Penha Silva
Empoderadas, revolucionárias, ativistas, deixem nossas meninas serem super-heroínas!
Pra que nasça uma Joana D'arc por dia!
Como diria Frida: "Eu não me Kahlo!" Junto com o bonde saio pra luta e não me abalo.
O grito antes preso na garganta já não me consome: É pra acabar com o machismo e não pra aniquilar os homens.
Quero andar sozinha porque a escolha é minha, sem ser desrespeitada e assediada a cada esquina.
Que possa soar bem, correr como uma menina, jogar como uma menina, dirigir como menina, ter a força de uma menina.
Se não for por mim, mude por sua mãe ou filha!
Refrão
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