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Banda de herdeiros de Gil lança CD: "Não temos vergonha de ser grande"

Da esq. para dir.: Luthuli (voz), José Gil (bateria), João Gil (guitarra), Francisco Gil (guitarra e voz) e Magno Brito (baixo)  - Divulgação
Da esq. para dir.: Luthuli (voz), José Gil (bateria), João Gil (guitarra), Francisco Gil (guitarra e voz) e Magno Brito (baixo) Imagem: Divulgação

05/05/2017 04h00

Chega nesta sexta (5) às plataformas digitais "Menos É Mais", CD de estreia da banda Sinara, formada por filhos e neto de Gilberto Gil. Se em 2015, eles ainda se dedicavam a atividades paralelas e buscavam a sonoridade, os integrantes agora focam exclusivamente na carreira musical e sentem-se bem mais entrosados musicalmente.

Em conversa com a coluna nesta quinta (4), o baterista José Gil explicou que a banda foi menos para a estrada do que gostaria por "questões de mercado", mas que experimentações e troca de ideias em estúdio os deixaram mais próximos musicalmente. Daí veio a decisão do que seria o disco, já que o EP de estreia, lançado há dois anos, tinha forte acento de reggae.



Agora, o filho caçula de Gilberto Gil quer tocar em todos os espaços possíveis para levar as canções ao maior número de pessoas. E ele promete não medir esforços para isso. "Queremos fazer shows em todos os lugares. Seja pequeno ou grande. Não temos vergonha de ser grande", diz.

A banda já fechou com dois festivais. Eles se apresentam no dia 12 de maio no Bananada, em Goiânia, e em 22 de setembro no palco Sunset do Rock in Rio ao lado de Mateus Aleluia, remanescente do grupo "Os Tincoãs" (1963-1973). O show de lançamento será no Espaço Cultural Sergio Porto, no Rio, no próximo dia 26.

Capa do CD "Menos é Mais" da banda Sinara - Divulgação - Divulgação
Capa do CD "Menos é Mais" da banda Sinara
Imagem: Divulgação
"Menos é Mais" traz dez faixas autorais, nove compostas pelo vocalista Luthuli Ayodele. O primeiro single é "Sem Ar", única de José Gil e trilha da nova temporada de "Malhação".

Engana-se quem pensa que a banda tenha recorrido ao patriarca da família para dar "aquela força". "A gente nunca tentou usar disso [ter pai famoso] para nada. Nunca fomos de ficar mostrando muita coisa pro meu pai. É um processo genuinamente nosso", explica.

O músico, no entanto, não nega que o círculo social ao qual pertence é favorável. A amizade e parentesco com Pedro Baby, por exemplo, foi uma das vantagens. Em parceria com Sérgio Santos, ele assina a produção do álbum. O resultado é "um disco pop que tem potencial para atingir a massa".