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Aos 57, Paula Toller vira meme após live: 'Não envelhece nunca'

Paula Toller chama atenção por aparência jovial em live  - Reprodução/ Twitter
Paula Toller chama atenção por aparência jovial em live Imagem: Reprodução/ Twitter

Do UOL, no Rio

18/07/2020 10h11

A live de Paula Toller foi um dos assuntos mais comentados no Twitter, na noite de ontem. A cantora rendeu vários memes na rede social por parecer não envelhecer. Os internautas ficaram curiosos para saber qual o segredo da juventude da artista, que está com 57 anos e começou a carreira artística em 1982, na extinta Kid Abelha. Muito discreta, ela pouco fala de sua vida pessoal.

"É maravilhoso, para quem acompanhou o Kid Abelha, ver a Paula Toller chegar aos 57 com a voz ainda mais madura. E, óbvio, ela deve estar de saco cheio de ouvir isso, mas é impressionante o que é essa beleza que não passa nunca...", disse um fã.

"Certeza que Paula Toller faz parte do exército Old Guard. Essa mulher não envelhece nunca!", brincou outro admirador. "Eu tinha 10 anos (há 21 anos) Paula Toller era exatamente desse mesmo jeito", concluiu um terceiro.

Eleitora do Bolsonaro?

Outro tema que veio à tona nos comentários sobre Paula é ela ser supostamente eleitora de Jair Bolsonaro (sem partido). Um dos motivos para a suspeita é ela ter processado o PT nas eleições por ter usado um trecho da música "Pintura Íntima" em um post da campanha de Fernando Haddad para presidente.

"Maior decepção da minha vida essa mulher ser bolsominia. Meu Deus do céu como pode artista votar numa bosta dessas?", questionou um seguidor.

Polêmico fim do Kid Abelha

Três ex-bateristas que participaram de gravações de álbuns do Kid Abelha se juntaram para uma transmissão ao vivo no canal de YouTube da TV Maldita, comentando bastidores da banda e até mesmo sua separação, em 2016.

Segundo Kadu Menezes, que ficou 16 anos com o Kid Abelha, o fim da banda foi "coisa de empresário". "Tem empresário que visualiza no seu artista a possibilidade de ele ser uma coisa maior do que ele é", comentou.

De acordo com Menezes, um dos administradores da carreira do Kid Abelha achava que a vocalista Paula tinha potencial para seguir carreira solo, ser "a diva da música brasileira".

Com isso, a banda começou a ter atritos: "Começaram a separar os músicos do restante do Kid, separar os músicos da equipe técnica. No próprio Kid, começaram a separar a Paula. Ela tinha o carro dela, sozinho. Começaram até a separar os hotéis também".

"O determinante para o fim foi essa história: a Paula vai ser diva, o Kid vai ser os outros dois caras, e a banda vai ser a banda, cada um no seu patamar. Tenho certeza que começou a degringolar por aí", teorizou. A formação principal do Kid Abelha tinha Paula Toller, Leoni (até 1986), George Israel e Bruno Fortunato.

Briga nos bastidores

Leoni Os músicos também falaram sobre a briga entre os integrantes do Kid Abelha e Leoni, em 1986, quando a banda cantaria ao lado de Leo Jaime em um show. Nos bastidores, um desentendimento entre os integrantes levou Leoni a não entrar no palco naquele dia, e eventualmente deixar a banda.

Menezes contou que presenciou o momento em que Paula Toller atingiu Leoni na cabeça acidentalmente com um pandeiro. "As meninas estavam berrando. A Paula e a namorada do Leoni. A Paula tinha um pandeiro que ela usava nos shows. Na hora da confusão, ela jogou. Era para acertar em não sei quem e acabou acertando no Leoni. Virou uma história do rock."

Claudio Infante, que era o baterista da banda na época, não presenciou a confusão. "Depois do show, todo mundo ia jantar junto. Fui na frente para segurar a mesa, mas ninguém apareceu. No dia seguinte, vi a foto do Leoni no jornal com o machucado na cabeça", contou. Além de Kadu Menezes e Claudio Infante, a live contou com a participação de Adal Fonseca.