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Sophie Turner confessa ter pensado em suicídio durante "Game of Thrones"

Sophie Turner em entrevista ao psicólogo Dr. Phil  - Reprodução/YouTube
Sophie Turner em entrevista ao psicólogo Dr. Phil Imagem: Reprodução/YouTube

Renata Nogueira

Do UOL, em São Paulo

16/04/2019 22h56

Bastante honesta sobre seus problemas com depressão, Sophie Turner revelou hoje que chegou a pensar em suicídio nos períodos mais difíceis da doença.

Famosa pela personagem Sansa Stark, em "Game of Thrones", ela contou que tem passado por muitos impactos emocionais principalmente durante os últimos cinco anos.

"Eu costumava pensar muito em suicídio quando era mais nova", contou a atriz em entrevista a Dr. Phil no podcast "Phil in the blanks".

Sophie acredita que sofreu por causa da combinação de mudanças hormonais comuns da idade, a comparação com os amigos que iam para a faculdade e seguiam com vidas comuns e as críticas pesadas que ouvia em relação à sua aparência e seu trabalho, mesmo tão nova.

Apesar de achar que não seria capaz de realmente tirar sua vida, a atriz disse que passou por um período em que o suicídio era "algo estranhamente fascinante" para ela.

Sobre os comentários pesados que recebia nas redes sociais, eram aqueles sobre a aparência os que mais a incomodavam.

As pessoas comentavam sobre meu peso, sobre minha aparência, minhas espinhas. Diziam que eu não era uma boa atriz.

Sophie Turner começou na série da HBO ainda adolescente. Segundo ela, a batalha com sua saúde mental começou a incomodá-la aos 17 anos.

Hoje, aos 23 e com o trabalho em "Game of Thrones" finalizado, ela diz se medicar e contar com o apoio incondicional do namorado, o cantor Joe Jonas.

"Demorei para dividir isso com as pessoas. Eu guardava. Só compartilhava com a Maisie [Williams, a Arya Stark], mas ela estava passando pela mesma situação que eu", explica sobre a amiga que também cresceu sob os holofotes. Segundo Sophie, ela só falou do problema para os pais há cerca de um ano.

Após ouvir conselhos de Dr. Phil, Sophie Turner chegou a chorar. O psicólogo - bastante famoso nos Estados Unidos - a elogiou por "dar um bom sentido ao sofrimento", já que ela poderia influenciar outras garotas jovens a pedir ajuda ao ouvir a história dela.