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Sete lições que aprendemos com o clássico "O Rei Leão"

Cena de "O Rei Leão" (1994) - Divulgação
Cena de "O Rei Leão" (1994) Imagem: Divulgação

Caio Coletti

Colaboração para o UOL

28/11/2018 14h31

Não se fala em outra coisa desde a semana passada: o trailer da nova versão de "O Rei Leão" deixou a internet em polvorosa, bateu recorde de mais visto da Disney e fez todo mundo ficar ansioso para que 2019 chegue logo.

É mesmo emocionante reviver, em animação fotorrealista, a história que marcou a infância de toda uma geração e se tornou um verdadeiro clássico da história do cinema.

A estratégia certeira da Disney de reimaginar seus grandes sucessos de animação com atores de verdade (ou, neste caso, CGI), tem rendido milhões ao estúdio com títulos como "Malévola", "Cinderela" e "A Bela e a Fera". A nostalgia é componente importante no sucesso destes títulos.

Pôster do filme "O Rei Leão" - Reprodução - Reprodução
Pôster do filme "O Rei Leão"
Imagem: Reprodução

No caso de "O Rei Leão", este elemento nostálgico é ampliado pelo tamanho do sucesso do filme, que até hoje é a animação tradicional (em 2D, desenhada à mão) com maior bilheteria da história. São US$ 987 milhões arrecadados ao redor do mundo, mas este número só começa a descrever o fenômeno.

Nos anos seguintes a 1994, quando foi lançado, a história também tomou conta da TV com "Timão e Pumba", série sobre os simpáticos amigos que criam Simba após ele fugir de sua terra natal, se sentindo culpado pela morte do pai. No mercado de home video, duas sequências foram produzidas, em 1999 e 2004.

No mundo dos videogames, versões das aventuras de Simba estavam disponíveis para virtualmente qualquer console da época, do Master System ao Game Boy. No Brasil, dava até para colecionar figurinhas do filme, patrocinadas pelo chiclete Ping Pong.

Aproveitando que uma história com toda essa influência na vida de tanta gente estará de volta aos cinemas, relembramos sete lições ensinadas pelo clássico "O Rei Leão" para aumentar ainda mais sua expectativa para o novo filme, que chega no Brasil em 18 de julho de 2019.

Rafiki nos ensinou que não dá para escapar do nosso passado

"O passado pode doer, mas, do jeito que eu vejo, você pode fugir dele... ou aprender com ele"

As grandes lições do filme, no entanto, vêm de Mufasa

Mufasa: Só sou valente quando é preciso ser. Simba, ser valente não quer dizer se meter em apuros.

Simba: Mas você nunca tem medo de nada.

Mufasa: Eu tive hoje.

Simba: Teve?

Mufasa: Sim. Achei que ia perder você.

Mufasa tinha sua própria versão de "com grandes poderes vem grandes responsabilidades":

Simba: Mas um rei não pode fazer tudo que quiser?

Mufasa: Há muito mais que um rei tem que fazer além de sua vontade, Simba.

Ele também nos garantiu que todos temos o nosso lugar no "grande ciclo da vida":

Mufasa: Tudo o que você vê faz parte de um delicado equilíbrio. Como rei, você tem que entender esse equilíbrio e respeitar todos os animais, desde a formiguinha até o maior dos antílopes.

Simba: Mas nós não comemos antílopes?

Mufasa: Sim, Simba, mas deixe-me explicar: quando você morre, seu corpo se torna grama e o antílope come ela. E, assim, estamos todos ligados no grande ciclo da vida.

O sábio pai de Simba ainda nos mostrou como lidar com a perda daqueles que amamos.

Mufasa: Você esqueceu quem você é, e esqueceu de mim. Olhe para dentro de você. Você é muito mais do que pensa que é. Você tem que ocupar o seu lugar no ciclo da vida. Lembre-se de quem você é.

O vilão Scar também tem uma lição importante: a inteligência é mais valiosa do que os músculos.

Scar: Em matéria de cérebro, eu tenho a herança dos leões. Mas em matéria de força bruta, eu receio não ser um bom representante da espécie.

Timão e Pumpa nos ensinaram o inesquecível lema: "Hakuna matata"

Timão: Hakuna matata! É lindo dizer.

Pumba: Hakuna matata! Sim, vai entender.

Timão: Os seus problemas, você deve esquecer.

Timão e Pumba: Isso é viver, é aprender. Hakuna matata!