29ª Bienal de Arte de São Paulo

1942 | Dinamarca

O artista trabalha na fronteira entre arte, arquitetura, ativismo, pesquisa e ensino, dedicando-se a entender o papel do convívio e das práticas lúdicas como referências para a construção de espaços alternativos, em especial playgrounds infantis. Sua pesquisa lida com o significado da mudança social e subjetiva que brincadeiras de crianças podem gerar.

1949 | Brasil

O artista pernambucano pratica o experimentalismo desde os anos 1960, seja por meio da poesia visual, fotografia, do vídeo, cinema, da performance e da intervenção urbana. Utiliza suportes variados para grafias reprodutíveis como o fax, o xerox, os carimbos.

1979 | Portugal

O artista português se estabelece entre a produção de desenho, fotografia, escultura, instalação, performance e texto, mariando entre os enfoques documental e ficcional. O tema de sua obra gira em torno da reflexão sobre o modernismo e o pós-colonialismo.

1959 | Portugal

O cineasta português se utiliza de um método de criação em que desfaz os limites entre ator e personagem, narrativa e documento. Filma sistematicamente lugares como Fontaínhas, bairro da periferia de Lisboa caracterizado pela construção informal e habitado por uma população muito pobre, em grande parte imigrante

1980 | São Paulo | Brasil

Coletivo paulistano mostra na Bienal documentação de ações de pichação em São Paulo. O grupo é formado por Choque Photos, Cripta Djan e Rafael Pixobomb.

1972 | China

Qiu Anxiong é parte de uma nova geração de artistas que lida com o hiato entre uma China do passado, mítica e de tradição milenar, e o novo país gerado pelas décadas de governo socialista. Por meio de sua produção pictórica, toma a paisagem chinesa como cenário para narrativas alusivas e fantásticas, aliando técnicas de desenho tradicional a recursos de ilustração contemporânea.

1992 | Índia

Raqs Media Collective é formado por profissionais atuantes em diversos campos da arte, com experimentações focadas em processos culturais. Seus trabalhos lidam com as interseções entre a arte contemporânea, a pesquisa histórica e especulações filosóficas, criando instalações e performances.

1944 | Argentina

Roberto Jacoby tem trajetória marcadamente política. Integrou a geração de artistas e intelectuais ligada ao Instituto Torcuato Di Tella, copublicou o Primer Manifiesto de Arte de los Medios, participou da ação Tucumán Arde, escreveu letras para o grupo de rock Virus e realizou várias performances, eventos, happenings e o que chamou de "contrahappenings".

• Obra é coberta na Bienal

1961 | Brasil

Fotógrafa nascida em Caxias do Sul (RS), Rochelle Costi usa em sua obra seu ímpeto colecionador: ela se dedica a colecionar objetos pitorescos, brinquedos e mobílias, fotografias suas e de outros. Essas duas faces, de fotógrafa e de colecionadora, encontram-se em fotos que simultaneamente documentam e fabricam espaços.

1962 | Brasil

A obra de Rodrigo Andrade lida com a da pintura, a formação da imagem ilusionista através da matéria. O artista despontou entre os nomes da chamada Geração 80 e fez parte do grupo Casa 7, com Nuno Ramos, Carlito Carvalhosa, Fábio Miguez e Paulo Monteiro.

1962 | Barra Mansa | Brasil

O fluminense Ronald Duarte usa a rua como arena e palco para ações colaborativas, efêmeras e radicais. Sua série "Guerra é Guerra", por exemplo, é constituída por filmes que documentam três ações realizadas no Rio de Janeiro, de modo a refletir sobre problemáticas sociais como a violência e o crime, e exibi-las às comunidades do entorno onde se dão as ações.

1962 | Belo Horizonte | Brasil

O meio expressivo usado por Rosângela Rennó é quase sempre a fotografia, embora raramente fotografe. A principal estratégia que utiliza é a apresentação das fotografias que coleta, em lugares distintos e por motivos variados, de maneira que causem estranhamento. Mineira, a artista vive atualmente no Rio de Janeiro.

1970 | Bangladesh

Runa Islam estuda textos e filmes dos cinemas de vanguarda, trabalhando com câmeras antigas, para revisitar a prática experimental na produção cinematográfica. Em 2008, a artista foi indicada ao Turner Prize.