1948 | Nova York | Estados Unidos
Artista e filósofa de formação e atuação acadêmicas, Piper iniciou sua pesquisa com a pintura psicodélica, mas hoje trabalha com desenho, fotografia, escultura, performance, vídeo, instalação e áudio. Suas obras se pautam na iconografia hindu, assim como em questões de identidade, etnia e gênero.
1962 | Groningen | Holanda
Os vídeos de Aernout Mik exploram o estranhamento e o desconforto que ocorrem quando alguém testemunha um ritual desconhecido ou deixa de se identificar com as pessoas a sua volta. Ele trabalha também com escultura, performance e arquitetura. O artista participou da 26ª Bienal de São Paulo em 2004.
Veja a obra do artista na Bienal1957 | Pequim | China
Nascido na China socialista, Ai Weiwei exilou-se por um período em Nova York. Esta experiência permitiu-lhe um trânsito fluido entre a cultura tradicional da China e a ocidental. Ai Weiwei investiu com mais força no campo escultórico, construindo estruturas de forte valor simbólico e material que apropriam e ressignificam objetos do patrimônio político e sociocultural do seu país. Weiwei é também arquiteto, fotógrafo e curador e ajudou a conceber o Estádio Nacional de Pequim, onde ocorreram os Jogos Olímpicos em 2008.
Veja a obra do artista na Bienal1962 | São Paulo | Brasil
Albano Afonso, artista que nasceu e vive em São Paulo, trabalha com pintura, escultura, fotografias. Em seu trabalho se destaca sua pesquisa sobre a luz.
Veja a obra do artista na Bienal1931 | Buenos Aires | Argentina
Alberto Greco foi protagonista do período de rupturas intelectuais ocorridas na Argentina ao longo da década de 1960. O artista frequentemente se valia apenas de suas ações em interação com os passantes e moradores de um lugar, em particular nas peças "Vivo-Dito", realizadas, a partir de 1962, quando perambulava por várias cidades.
1968 | Nova York | Estados Unidos
As fotografias de Sanguinetti focalizam personagens que habitam o entorno de Buenos Aires, cidade onde viveu até os 35 anos. A artista atualmente mora e trabalha em Nova York, onde tem obras na coleção do Museu de Arte Moderna.
Veja a obra do artista na Bienal1956 | Santiago | Chile
Alfredo Jaar problematiza a relação entre traumas sociais como as guerras, os genocídios e a fome, e as estratégias que podem ser adotadas para representá-los. Produz instalações em museus, galerias e espaços públicos.
Veja a obra do artista na Bienal1980 | Rio de Janeiro | Brasil
A pesquisa sobre os modos de produzir imagens residuais de eventos da memória e da história perpassa o trabalho de Alice Miceli. Para capturar elementos, ela emprega materiais e equipamentos fotográficos e videográficos aproximando-se de saberes que vão da física à matemática e à história.
Obras na Bienal1951 | Erie | Estados Unidos
Allan Sekula vale-se da fotografia documental para abordar diferenças de classe, condições de trabalho e invisibilidades recorrentes na era capitalista pós-industrial. Um de seus temas é o massivo transporte marítimo internacional, sistema fundamental na circulação de bens no mundo globalizado. É fotógrafo, escritor e também crítico, além de professor. Vive atualmente em Los Angeles.
Veja a obra do artista na Bienal1974 e 1971 | Filadélfia e Havana | EUA e Cuba
Formada em 1995, a dupla Allora & Calzadilla produz vídeos, fotografias, intervenções urbanas e instalações, muitas delas sonoras, que reproduzem, deslocam ou satirizam elementos da política e da história.
1964 | Nova Déli | Índia
Os filmes do cineasta, por vezes apresentados em instalações, refletem sobre a experiência social da Índia contemporânea. Assuntos como o nacionalismo, a pobreza, a violência ou o poder político são introduzidos através de imagens silenciosas e contemplativas de pessoas, objetos, ritos e paisagens. O artista participou da mostra Documenta de Kassel (Alemanha) em 2002 e 2007.
Veja a obra do artista na Bienal1926 | São Paulo | Brasil
Matéria e cor, tempo e espaço são noções que se articulam na obra de Amelia Toledo. A artista já lidou em sua obra com design de joias, desenhos, pinturas, esculturas, objetos e instalações. Realiza ainda obras para espaços públicos.
1958 | Rosário | Argentina
Pautada por afetos e lugares, Ana Gallardo transita entre a escuta das memórias alheias e o desejo extremo de possuí-las. Interessada nos episódios que marcam o cotidiano das pessoas, a artista procura torná-los visíveis a partir da coleta de vestígios como cartas, móveis, objetos, além de relatos orais e desenhos. Em 2009, Gallardo participou da 7ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre.
Veja a obra do artista na Bienal1972 | Stuttgart | Alemanha
O trabalho de Andrea Büttner ocupa-se dos pontos de contato entre arte e religião, em especial o modo como ambas podem envolver clausura, culpa e abnegação. Trabalha com diversos suportes, principalmente a xilogravura.
Veja a obra do artista na Bienal1971 | Freiburg | Alemanha
O trabalho de Andrea Geyer vale-se do potencial comunicativo e narrativo da arte para estruturar campos de argumentação política. Trabalha com fotos, vídeo e instalações. Expôs em galerias internacionais e participou da última mostra Documenta de Kassel, em 2007.
Veja a obra do artista na Bienal1978 | Lagos | Nigéria
Andrew Esiebo realiza projetos fotográficos que articulam abordagem documental com referências estéticas à fotografia do cinema ficcional contemporâneo. Sua obra não visa a observação pura ou distanciada do tema, mas antes a dependência entre criação e contexto. Estabelece atmosferas, paletas de cor e pontos de vista saturados, criando composições que remetem a imagens ora cinematográficas, ora publicitárias.
Veja a obra do artista na Bienal1942 | Scalea | Itália
Anna Maria Maiolino migrou da Itália no pós-guerra e construiu sua carreira em países da América Latina, fixando-se no Brasil em 1960. Em experimentos ora matéricos -como a cerâmica, a pintura e a gravura-, ora documentais -como o vídeo e a fotografia-, a artista desenvolveu um observatório das formas sensíveis.
Veja a obra do artista na Bienal1974 | Tirana | Albânia
O início do trabalho de Anri Sala em vídeo e cinema registra resquícios e urgências da experiência comunista da Albânia e atualiza-se em ensaios dedicados à memória coletiva daquele país, direta ou indiretamente. Em trabalhos mais recentes, Anri Sala testa o modo como o som, a luz, a cor e a arquitetura fundam lugares sociais, espaços de ação e de lembrança.
Veja a obra do artista na Bienal1940 | Nova York | Estados Unidos
Com uma investigação inicialmente em arte abstrata geométrica, Antonieta Sosa foi uma das primeiras artistas da Venezuela que fez de seu próprio corpo o centro de sua linguagem. Ela explora novas possibilidades de relação do sujeito com a arte e a vida cotidiana, as quais, através de situações, ações e performances, incorporam sua subjetividade e energia sensorial.
Veja a obra do artista na Bienal1944 | Campina Grande | Brasil
O artista paraibano morou em diversas cidades da Europa. Ganhou, em 1965, o prêmio de pintura da 4ª Bienal de Paris. A partir daí, participou de diversas bienais. O trabalho de Antonio Dias se caracteriza pela inexistência de uma totalidade que resuma e explique uma obra em mutação constante. Trabalha com filmes, instalações, pintura e escultura.
Veja a obra do artista na Bienal1947 | Avelãs de Caminho | Portugal
Antonio Manuel usa como matéria prima de sua obra a realidade urbana do Brasil, assumindo um forte compromisso sociopolítico. Na década de 1960, por meio de atos sutis e respostas à ditadura militar, seu trabalho encontrava-se em permanente estado de alerta e construção. Nascido em portugal, o artista mudou-se para o Rio de Janeiro no início da década de 1950.
Veja a obra do artista na Bienal1980 | Cidade do México | México
Macotela toma o conceito do tempo para criticar a sua mercantilização e o modo como o sistema econômico se apropria do individual e aliena as relações humanas. O artista vive e trabalha na Cidade do México.
1970 | Bangcoc | Tailândia
Por meio de um fragmentário processo de edição, os vídeos de Apichatpong Weerasethakul -- vencedor o prêmio máximo no Festival de Cannes este ano, a Palma de Ouro -- rompem com a linearidade e os padrões narrativos ao organizarem temas que expõem as fronteiras entre o rural e o urbano, bem como a aproximação com o prosaico e o popular na Tailândia.
Veja a obra do artista na Bienal1961 | Londres | Inglaterra
O grupo Archigram formou-se pela reunião de jovens arquitetos ingleses em torno de uma publicação independente homônima. Seu conjunto de projetos visionários, nunca realizados senão como exposições, maquetes e desenhos, funcionava como laboratório para formulação de desejos utópicos.
1954 | Porto | Portugal
Artista é conhecido pelas situações que cria para modificar lugares e instantes. Assim foi quando depositou trouxas ensanguentadas próximas a um córrego em Belo Horizonte (MG), confundindo passantes e polícia. Barrio também usa materiais perecíveis em seus trabalhos, tais como sal, carne, madeira, peixes e pó de café.
1966 | Varsóvia | Polônia
Artur Zmijewski estava em Varsóvia em 10 de abril de 2010, dia em que caiu o avião que transportava o presidente Lech Kaczynski, sua família e aliados políticos. A partir dessa tragédia, o artista começou a documentar em vídeo a mobilização do povo polonês e a tristeza diante da perda do líder nacional. Em 2009, o artista expôs no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Veja a obra do artista na Bienal1979 | Santiago | Chile
Formado por sociólogos, escritores, poetas e artistas plásticos, o CADA - Colectivo Acciones de Arte foi um dos mais expressivos grupos ativistas no período pós-golpe militar de 1973 no Chile. As suas performances questionavam as práticas institucionalizadas e intervinham no cotidiano.
Veja a obra do artista na Bienal1978 | Guangzhou | China
As instalações e dispositivos multimídia de Cao Fei refletem o caos provocado pela aceleração das mudanças recentes da sociedade chinesa. Suas obras combinam símbolos e estética orientais tradicionais com especulações arquitetônicas futuristas. Em 2007, esteve na 52ª Bienal de Veneza e na 10ª Bienal de Istambul.
1976 | Porto | Portugal
A obra de Carlos Bunga relaciona-se com o lado transitório da arquitetura. O artista produz instalações em grande escala, apropria-se de lugares preexistentes e os reconfigura por meio de estratégias de construção, demolição e destruição. Não raras vezes, seus ambientes, corredores ou labirintos -realizados com adição de tinta, fita adesiva e papelão- tornam-se ruína em ações performáticas.
Veja a obra do artista na Bienal1967 | Cuba
O artista cubano trabalha em especial com instalação e fotografia e se vale de formas arquitetônicas para ilustrar a degeneração, física e social, de ideais políticos
1966 | Brasil
Grande parte da obra de Teixeira reflete sobre os vazios urbanos e os espaços não nomeados da cidade de Belo Horizonte, onde nasceu, vive e trabalha.
1941 | Brasil
A obra de Carlos Vergara usa prioritariamente suportes como a pintura e a fotografia, intercalados por experiências em vídeo. O artista dedica-se desde os anos 1960 a registrar manifestações culturais e paisagens do Brasil, especialmente do Rio de Janeiro, cidade onde vive.
1944 | Brasil
O artista nascido no Rio estudou pintura com Iberê Camargo na década de 60 e integrou as mostras Opinião 66, e Nova Objetividade Brasileira, em 1967. Dedica-se à pintura, passando a realizar trabalhos abstratos a partir de 1978.
1950 | Bélgica/França
Os filmes da artista, que começou a produzir no fim da década de 1960, exploram aspectos diversos da condição humana e da vida contemporânea usando estruturas narrativas mínimas. É professora na European Graduate School, em Saas-Fee (Suíça).
Veja a obra do artista na Bienal1960 | Taiwan | Taiwan
Artista visual nascido em Taiwan, Chen Chieh-jen produz fotografias, instalações, performances e videoarte. Suas obras comentam a história de Taiwan, focando questões como o trabalho, o isolamento, a exclusão e a migração.
2005 | Tóquio | Japão
Além de citar a imagética e os repertórios da cultura popular e jovem das ruas de Tóquio, o grupo Chim Pom confunde suas táticas de ação com as estratégias de mídia e cultura de massa que recorrem ao choque, à surpresa e ao culto de celebridades. Emulando programas de TV e bandas de música pop japonesas, Chim Pom realiza intervenções urbanas e instalações.
Veja a obra do artista na Bienal1948 | Brasil
O artista carioca trabalha com instalação e escultura. Ao lado de Guilherme Faz e Federico Morais, Meireles foi um dos fundadores da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1969. Cildo Meireles faz parte da geração de artistas que revitalizou o cenário artístico brasileiro na década de 1960, após impulso de Hélio Oiticica e Lygia Clark. O artista já participou da Bienal de Johannesburgo e da Documenta de Kassel.
1974 | Belo Horizonte | Brasil
Planos contínuos e vistas aéreas são estratégias recorrentes na obra da mineira Cinthia Marcelle, que usa vídeo e instalação em seu trabalho.
Veja a obra do artista na Bienal1968 | Bolívia
O trabalho em vídeo da boliviana Claudia Joskowicz, que vive e trabalha nos EUA, lida com elementos básicos da linguagem cinematográfica. Por um lado, a artista explora ao máximo apenas um movimento de câmera Por outro, ela revisita o tema das reencenações, mote comum do cinema mudo.
1938-1997 | Itália
O fotógrafo italiano é autor de uma obra que se inclui nas tendências vanguardistas que se destacaram no final dos anos 1960. Trabalhou muito com fotografia. Perna morreu em 1997 em Cuba.