História de Anne Frank ganha versão em quadrinhos

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    Capa da biografia em quadrinhos de Anne Frank, que ganhará versão em diversos idiomas

    Capa da biografia em quadrinhos de Anne Frank, que ganhará versão em diversos idiomas

O museu Casa de Anne Frank, em Amsterdã, lançou esta sexta-feira (9) uma versão em quadrinhos da biografia de Anne Frank, com a esperança de que a história de sua morte em um campo de concentração nazista atinja um público mais amplo.

A porta-voz Annemarie Bekker disse que a publicação é voltada para adolescentes que talvez não se interessassem em ler "Diário de Anne Frank", o documento mais difundido sobre o Holocausto.

"Nem todos leram o diário", diz Bekker. "Um [livro] não exclui o outro".

O uso de quadrinhos para relatar assuntos sérios, como o genocídio, não é algo novo. "Maus", de Art Spiegelman, uma biográfica em HQ de seu pai, sobrevivente de Auschwitz, ganhou um prêmio Pulitzer em 1992.

A biografia de Anne Frank, autorizada pelo museu, é trabalho do escritor Sid Jacobson e do ilustrador Ernest Colon, ambos norte-americanos, autores da HQ "The 9/11 Comission Report", bem-sucedida em vendas.

A editora Hill & Wang publicará o livro nos Estados Unidos nas próximas semanas e a MacMillan o fará no Reino Unido até o fim do ano. São preparadas também edições em alemão, francês e italiano.

Anne Frank escreveu seu diário a partir de seu aniversário de 13 anos, pouco antes de sua família ter de se esconder de nazistas, e durante os dois anos que permaneceram trancados em um apartamento secreto em Amsterdã.

O diário foi publicado por seu pai, Otto Frank, o único sobrevivente da família. Anne morreu no campo de concentração de Bergen Belsen em 1945.

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