Titi Müller até tentou segurar o choro "no rabo", como ela mesma disse, mas não deu. O ano é 2013, e ela está ao vivo no estúdio do programa "Acesso", quando a voz trêmula transborda a emoção.
As lágrimas daquela jovem de 26 anos, nascida em Porto Alegre, se tornaram o símbolo da dolorosa despedida da MTV, que começava a encerrar as operações pelo Grupo Abril. Anunciava-se o fim de uma era para toda uma geração, que se via representada nas figuras dos famosos VJs. O período de Titi na emissora precursora de videoclipes no Brasil foi breve, quatro anos, mas o suficiente para ela conquistar seu espaço como comunicadora.
Debochada, sincerona, politizada e feminista. Com o crescimento das redes sociais, Titi, que migrou para o Multishow, se tornou ainda mais influente. Hoje, são mais 1 milhão de seguidores que a acompanham no Twitter e no Instagram. A transmissão do último Rock in Rio, no ano passado, é um exemplo de como o jeitão Titi de se manifestar viraliza.
Agora, ela chega ao maior desafio de sua vida: ser mãe. Ser mãe de um menino. Ser mãe em um mundo repleto de machismo e preconceito. Mas, com a ajuda da criação. Um pai de três filhas que ensinou o que Titi representa hoje na TV. Os questionamentos. Os debates.
Assista a íntegra da entrevista no YouTube.